Este blog foi criado por alunos do Pólo da UAB de São Francisco de Paula, acadêmicos do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFPEL na modalidade EAD (2011 - 2014), para que através dele possamos trocar ideias, aprendermos juntos sobre essa profissão iluminada que é a de professor e juntos chegar ao nosso objetivo. Esperamos que gostem e possam contribuir conosco nessa cominhada longa, porém prazerosa.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Educação a distância
Educação a distância é uma modalidade de educação
mediada por tecnologias em que discentes e docentes estão separados
espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em
um ambiente presencial de ensino-aprendizagem.
A EaD também é considerada um recurso que contempla as necessidades de desenvolvimento da autonomia do aluno. O desenvolvimento da autonomia é considerado, por teóricos tais como Jean Piaget e Constance Kamii, peça chave do processo de aprendizagem, no qual o aluno é o foco e o professor possui papel secundário, pois apenas orienta o aluno que por sua vez escolhe o ritmo e a maneira como quer estudar e aprender, de acordo com suas necessidades pessoais .
Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração .
Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar curso por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.
Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod .
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc. .
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas presenciais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes.
Já no século XX, em 1974, a Universidade Aberta Allma Iqbal no Paquistão iniciou a formação de docentes via EaD. A partir de 1980, a Universidade Aberta de Sri Lanka passou a atender setores importantes para o desenvolvimento do país: profissões tecnológicas e formação docente. Na Tailândia, a Universidade Aberta Sukhothiai Thommathirat tem cerca de 400 mil estudantes em diferentes setores e modalidades.
Criada em 1984, a Universidade de Terbuka na Indonésia surgiu para atender forte demanda de estudos superiores, e prevê chegar a cinco milhões de estudantes. Já na Índia, criada em 1985, a Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi tem objetivo de atender a demanda de ensino superior.
A Austrália é um dos países que mais investe em EaD, mas não tem nenhuma universidade especializada nesta modalidade. Nas universidades de Queensland, New England, Macquary, Murdoch e Deakin, a proporção de estudantes a distância é maior ou igual à de estudantes presenciais.
Na América Latina programas existentes incluem o Programa Universidade Aberta, inserido na Universidade Autônoma do México (criada em 1972), a Universidade Estatal a Distância da Costa Rica (de 1977), a Universidade Nacional Aberta da Venezuela (também de 1977) e a Universidade Estatal Aberta e a Distância da Colômbia (criada em 1983).
Em 1904, escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos pagos, por correspondência. Em 1934, Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro no projeto para a então Secretaria Municipal de Educação do Distrito Federal dirigida por Anísio Teixeira integrando o rádio com o cinema educativo (Humberto Mauro), a biblioteca e o museu escolar numa pioneira proposta de educação a distância. Estudantes tinham acesso prévio a folhetos e esquemas de aulas. Utilizava também correspondência para contato com estudantes. Já em 1939 surgiu em São Paulo o Instituto Monitor, na época ainda com o nome Instituto Rádio Técnico Monitor. Dois anos mais tarde surge a primeira Universidade do Ar, que durou até 1944. Entretanto, em 1947 surge a Nova Universidade do Ar, patrocinada pelo SENAC, SESC e emissoras associadas.
Durante a década de 1960, com o Movimento de Educação de Base (MEB), Igreja Católica e Governo Federal utilizavam um sistema radio-educativo: educação, conscientização, politização, educação sindicalista, etc.. Em 1970 surge o Projeto Minerva, um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta para produção de textos e programas. Dois anos mais tarde, o Governo Federal enviou à Inglaterra um grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição reacionária às mudanças no sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da Universidade Aberta e a Distância no Brasil.
Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho começou a oferecer o telecurso, um programa de educação supletiva a distância para ensino fundamental e ensino médio. Essa foi uma maneira de incluir para educar, disponibilizando aulas transmitidas através da emissora de televisão Rede Globo para milhares de brasileiros que precisavam concluir o ensino básico, já que a televisão era, e é, o principal meio de comunicação no Brasil, com a maior cobertura.
Entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações não-governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das Instituições de Ensino Superior brasileiras mobilizou-se para a EaD com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação somente na década de 1990. Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92), podendo atingir três campos distintos: a ampliação do conhecimento cultural com a organização de cursos específicos de acesso a todos, a educação continuada, reciclagem profissional às diversas categorias de trabalhadores e àqueles que já passaram pela universidade; e o ensino superior, englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994, teve início a expansão da Internet no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para educação a distância no ensino superior. As bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo decreto n°5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°2.494 de 10/02/98, e n°2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°4.361 de 2004.
No decreto n°5.622 dita que, ficam obrigatórios os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Classifica os níveis de modalidades educacionais em educação básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior. Os cursos deverão ter a mesma duração definida para os cursos na modalidade presencial.
Os cursos poderão aceitar transferência e aproveitar estudos realizados em cursos presenciais, da mesma forma que cursos presenciais poderão aproveitar estudos realizados em cursos a distância. Regulariza o credenciamento de instituições para oferta de cursos e programas na modalidade a distância (básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior).
Assim, a Educação deixa de ser concebida como mera transferência de informações e passa a ser norteada pela contextualização de conhecimentos úteis ao aluno. Na educação a distância, o aluno é desafiado a pesquisar e entender o conteúdo, de forma a participar da disciplina .
A Educação apoiada pelas novas tecnologias digitais foi enormemente impulsionada assim que a banda larga começou a se firmar, e a Internet passou a ser potencialmente um veículo para a comunicação a distância.
A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço.
Hoje se tem uma educação diferenciada como: presencial, semi-presencial e educação a distância. A presencial são os cursos regulares onde professores e alunos se encontram sempre numa instituição de ensino. A semi-presencial, acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, utilizando tecnologia da informação.
As pessoas se deparam a cada dia com novos recursos trazidos por esta tecnologia que evolui rapidamente, atingindo os ramos das instituições de ensino. Falar de educação hoje, tem uma abrangência muito maior, e fica impossível não falar na educação sem nos remetermos à educação a distância, com todos os avanços tecnológicos proporcionando maior interatividade entre as pessoas. Utilizando os meios tecnológicos a EaD veio para derrubar tabus e começar uma nova era em termos de educação.
Esse tipo de aprendizagem não é mais uma alternativa para quem não faz uso da educação formal, mas se tornou uma modalidade de ensino de qualidade que possibilita a aprendizagem de um número maior de pessoas.
Antes a EaD não tinha credibilidade, era um assunto polêmico e trazia muitas divergências, mas hoje esse tipo de ensino vem conquistando o seu espaço. Porém, não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou a distância, aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um.
Aprender a conviver diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de aceitar a diversidade, conviver com as diferenças, estabelecer relações cordiais com a diversidade cultural respeitando-a e contribuindo para a harmonia mundial.
O ensino jurídico por transmissão de imagens via satélite é largamente utilizado no Brasil por empresas de ensino jurídico, que erigem canais de TV digital via satélite para transmitir aulas para todo o território. Estas aulas tem o objetivo principal de preparação para concursos públicos, sendo uma área comercialmente lucrativa, visto que o ensino jurídico nas universidades nem sempre é de bom nível.
O ensino jurídico a distância é pouco utilizado pelas universidades brasileiras como alternativa e auxílio na formação dos estudantes para a vida prática profissional. É inegável a vantagem que existiria na associação de universidades públicas e particulares para a produção e distribuição de conteúdo jurídico.
Através do sistema MINITEL, que no Brasil era chamado videotexto, dez capítulos de atualização na língua portuguesa foram criados como: grafia correta de palavras, acentuação gráfica, uso correto de expressões. Certificados eram emitidos para todo o país. Na Universidade Católica a elaboração dos conteúdos ficava a cargo do Laboratório de Telemática, fechado em 1995 pelo então diretor da Faculdade de Comunicação, professor Marco Antonio Batan.
Disponível em:
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia>
Acesso em: 05 dez. 2014
História
A EaD, em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade .A EaD também é considerada um recurso que contempla as necessidades de desenvolvimento da autonomia do aluno. O desenvolvimento da autonomia é considerado, por teóricos tais como Jean Piaget e Constance Kamii, peça chave do processo de aprendizagem, no qual o aluno é o foco e o professor possui papel secundário, pois apenas orienta o aluno que por sua vez escolhe o ritmo e a maneira como quer estudar e aprender, de acordo com suas necessidades pessoais .
Os séculos XVII e XVIII
Com a Revolução Científica iniciada no século XVII, as cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era na arte de ensinar. Um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips .O século XIX
Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX.Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração .
Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar curso por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.
Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod .
História Moderna
No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação. O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo .A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc. .
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas presenciais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes.
EaD no mundo
A Suécia registrou sua primeira experiência em 1833, com um curso de contabilidade. Na mesma época, fundou-se na Alemanha em 1856 o primeiro instituto de ensino de línguas por correspondência. O modelo de ensino foi iniciado na Inglaterra em 1840 e, em 1843, foi criada a Phonografic Corresponding Society. Fundada em 1969, a Open University mantém um sistema de consultoria, auxiliando outras nações a implementar uma educação a distância de qualidade. Também no século XIX, a EaD foi iniciada nos Estados Unidos na Illinois Wesleyan University.Já no século XX, em 1974, a Universidade Aberta Allma Iqbal no Paquistão iniciou a formação de docentes via EaD. A partir de 1980, a Universidade Aberta de Sri Lanka passou a atender setores importantes para o desenvolvimento do país: profissões tecnológicas e formação docente. Na Tailândia, a Universidade Aberta Sukhothiai Thommathirat tem cerca de 400 mil estudantes em diferentes setores e modalidades.
Criada em 1984, a Universidade de Terbuka na Indonésia surgiu para atender forte demanda de estudos superiores, e prevê chegar a cinco milhões de estudantes. Já na Índia, criada em 1985, a Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi tem objetivo de atender a demanda de ensino superior.
A Austrália é um dos países que mais investe em EaD, mas não tem nenhuma universidade especializada nesta modalidade. Nas universidades de Queensland, New England, Macquary, Murdoch e Deakin, a proporção de estudantes a distância é maior ou igual à de estudantes presenciais.
Na América Latina programas existentes incluem o Programa Universidade Aberta, inserido na Universidade Autônoma do México (criada em 1972), a Universidade Estatal a Distância da Costa Rica (de 1977), a Universidade Nacional Aberta da Venezuela (também de 1977) e a Universidade Estatal Aberta e a Distância da Colômbia (criada em 1983).
Brasil
No Brasil, desde a fundação do Instituto Radiotécnico Monitor, em 1939, hoje Instituto Monitor, depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto Padre Reus em 1974, várias experiências de educação a distância foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, governamentais e privadas, foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram suficientes para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no país. Porém, a realidade brasileira já mudou e o governo brasileiro criou leis e estabeleceu normas para a modalidade de educação a distância no país.Em 1904, escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos pagos, por correspondência. Em 1934, Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro no projeto para a então Secretaria Municipal de Educação do Distrito Federal dirigida por Anísio Teixeira integrando o rádio com o cinema educativo (Humberto Mauro), a biblioteca e o museu escolar numa pioneira proposta de educação a distância. Estudantes tinham acesso prévio a folhetos e esquemas de aulas. Utilizava também correspondência para contato com estudantes. Já em 1939 surgiu em São Paulo o Instituto Monitor, na época ainda com o nome Instituto Rádio Técnico Monitor. Dois anos mais tarde surge a primeira Universidade do Ar, que durou até 1944. Entretanto, em 1947 surge a Nova Universidade do Ar, patrocinada pelo SENAC, SESC e emissoras associadas.
Durante a década de 1960, com o Movimento de Educação de Base (MEB), Igreja Católica e Governo Federal utilizavam um sistema radio-educativo: educação, conscientização, politização, educação sindicalista, etc.. Em 1970 surge o Projeto Minerva, um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta para produção de textos e programas. Dois anos mais tarde, o Governo Federal enviou à Inglaterra um grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição reacionária às mudanças no sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da Universidade Aberta e a Distância no Brasil.
Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho começou a oferecer o telecurso, um programa de educação supletiva a distância para ensino fundamental e ensino médio. Essa foi uma maneira de incluir para educar, disponibilizando aulas transmitidas através da emissora de televisão Rede Globo para milhares de brasileiros que precisavam concluir o ensino básico, já que a televisão era, e é, o principal meio de comunicação no Brasil, com a maior cobertura.
Entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações não-governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das Instituições de Ensino Superior brasileiras mobilizou-se para a EaD com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação somente na década de 1990. Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92), podendo atingir três campos distintos: a ampliação do conhecimento cultural com a organização de cursos específicos de acesso a todos, a educação continuada, reciclagem profissional às diversas categorias de trabalhadores e àqueles que já passaram pela universidade; e o ensino superior, englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994, teve início a expansão da Internet no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para educação a distância no ensino superior. As bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo decreto n°5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°2.494 de 10/02/98, e n°2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°4.361 de 2004.
No decreto n°5.622 dita que, ficam obrigatórios os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Classifica os níveis de modalidades educacionais em educação básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior. Os cursos deverão ter a mesma duração definida para os cursos na modalidade presencial.
Os cursos poderão aceitar transferência e aproveitar estudos realizados em cursos presenciais, da mesma forma que cursos presenciais poderão aproveitar estudos realizados em cursos a distância. Regulariza o credenciamento de instituições para oferta de cursos e programas na modalidade a distância (básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior).
Tecnologias
Na educação a distância, professores e alunos estão conectados, interligados, por tecnologias chamadas telemáticas, como a internet e em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados outros recursos de comunicação, tais como carta, rádio, televisão, vídeo, CD-ROM, telefone, fax, celular, iPod, notebook etc.Veja algumas das tecnologias usadas na EAD.Aspecto ideológico
A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço. Seus referenciais são fundamentados nos quatro pilares da Educação do Século XXI publicados pela UNESCO, que são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.Assim, a Educação deixa de ser concebida como mera transferência de informações e passa a ser norteada pela contextualização de conhecimentos úteis ao aluno. Na educação a distância, o aluno é desafiado a pesquisar e entender o conteúdo, de forma a participar da disciplina .
Sistemática
Nesta modalidade de ensino estudantes e professores não necessitam estar presentes num local específico durante o período de formação. Desde os primórdios do ensino a distância, utiliza-se a correspondência postal para enviar material ao estudante, seja na forma escrita, em vídeos, cassetes áudio ou CD-ROMs, bem como a correção e comentários aos exercícios enviados, depois de feitos pelo estudante. Depois do advento da Internet, o e-mail e todos os recursos disponíveis na World Wide Web tornaram-se largamente utilizados, ampliando o campo de abrangência da EaD. Em alguns casos, é pedido ao estudante que esteja presente em determinados locais para realizar a sua avaliação. A presencialidade é muitas vezes necessária no processo de educação.Metodologias utilizadas
No ensino a distância não deve haver diferença entre a metodologia utilizada no ensino presencial. As metodologias mais eficientes no ensino presencial são também as mais adequadas ao ensino a distância. O que muda, basicamente, não é a metodologia de ensino, mas a forma de comunicação. Isso implica afirmar que o simples uso de tecnologias avançadas não garante um ensino de qualidade, segundo as mais modernas concepções de ensino. As estratégias de ensino devem incorporar as novas formas de comunicação e, também, incorporar o potencial de informação da Internet.A Educação apoiada pelas novas tecnologias digitais foi enormemente impulsionada assim que a banda larga começou a se firmar, e a Internet passou a ser potencialmente um veículo para a comunicação a distância.
A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço.
Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA)
O ambiente virtual de aprendizagem ou LMS (Learning Management System) é um software baseado na Internet que facilita a gestão de cursos no ambiente virtual. Existem diversos programas disponíveis no mercado de forma gratuita ou não. O Blackboard é um exemplo de Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA pago e o Moodle é um sistema gratuito e de código aberto. Todo o conteúdo, interação entre os alunos e professores são realizado dentro deste ambiente. De acordo com Clark e Mayer(2007), os ambientes virtuais são elementos fundamentais na tarefa de ensino, porém carecem de suporte pedagógico adequado em relação ao processo de aprendizagem.O professor como mediador na EaD
Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular o orientador ou o tutor da aprendizagem atua como "mediador", isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação, não podendo assim se desvincular do sistema educacional e deixar de cumprir funções pedagógicas no que se refere à construção da ambiência de aprendizagem. Essa mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre educador e o educando, que deverá ser autodisciplinado e automotivado para que possa superar os desafios e as dificuldades que surgirem durante o processo de ensino-aprendizagem.Hoje se tem uma educação diferenciada como: presencial, semi-presencial e educação a distância. A presencial são os cursos regulares onde professores e alunos se encontram sempre numa instituição de ensino. A semi-presencial, acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, utilizando tecnologia da informação.
As pessoas se deparam a cada dia com novos recursos trazidos por esta tecnologia que evolui rapidamente, atingindo os ramos das instituições de ensino. Falar de educação hoje, tem uma abrangência muito maior, e fica impossível não falar na educação sem nos remetermos à educação a distância, com todos os avanços tecnológicos proporcionando maior interatividade entre as pessoas. Utilizando os meios tecnológicos a EaD veio para derrubar tabus e começar uma nova era em termos de educação.
Esse tipo de aprendizagem não é mais uma alternativa para quem não faz uso da educação formal, mas se tornou uma modalidade de ensino de qualidade que possibilita a aprendizagem de um número maior de pessoas.
Antes a EaD não tinha credibilidade, era um assunto polêmico e trazia muitas divergências, mas hoje esse tipo de ensino vem conquistando o seu espaço. Porém, não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou a distância, aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um.
Perspectivas atuais
Cabe às instituições que promovem o ensino a distância buscar desenvolver seus programas de acordo com os quatro pilares da educação, definidos pela Unesco.Aprender a conviver diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de aceitar a diversidade, conviver com as diferenças, estabelecer relações cordiais com a diversidade cultural respeitando-a e contribuindo para a harmonia mundial.
E-learning
O termo e-Learning é fruto de uma combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação a distância. Ambas modalidades convergiram para a educação online e para o treinamento baseado em Web, que ao final resultou no e-Learning.Aplicações
Existem diversas aplicações da educação a distância. O ensino de ciências jurídicas e língua portuguesa já possuem aplicações bastante fundamentadas. Em 2006 foi lançado o projeto wikiversidade, ainda em fase experimental. Trata-se de um grande projeto de ensino colaborativo mediado pela internet com várias aplicações inclusive o nível superior.Ensino jurídico a distância
O ensino jurídico a distância é o ensino da ciência do Direito a Distância, ou a aplicação da educação a distância à esta ciência.O ensino jurídico por transmissão de imagens via satélite é largamente utilizado no Brasil por empresas de ensino jurídico, que erigem canais de TV digital via satélite para transmitir aulas para todo o território. Estas aulas tem o objetivo principal de preparação para concursos públicos, sendo uma área comercialmente lucrativa, visto que o ensino jurídico nas universidades nem sempre é de bom nível.
O ensino jurídico a distância é pouco utilizado pelas universidades brasileiras como alternativa e auxílio na formação dos estudantes para a vida prática profissional. É inegável a vantagem que existiria na associação de universidades públicas e particulares para a produção e distribuição de conteúdo jurídico.
Língua portuguesa
O professor Sérgio Guidi foi um dos pioneiros no ensino a distância público no Brasil. De 1988 a 1993 o professor de Língua Portuguesa da Universidade Católica de Santos, em São Paulo, manteve cursos de atualização em Português Instrumental a Distância. Destinava-se a profissionais que tinham na língua portuguesa ferramenta de trabalho mas, em razão da ocupação laboriosa não podiam frequentar uma escola regular.Através do sistema MINITEL, que no Brasil era chamado videotexto, dez capítulos de atualização na língua portuguesa foram criados como: grafia correta de palavras, acentuação gráfica, uso correto de expressões. Certificados eram emitidos para todo o país. Na Universidade Católica a elaboração dos conteúdos ficava a cargo do Laboratório de Telemática, fechado em 1995 pelo então diretor da Faculdade de Comunicação, professor Marco Antonio Batan.
Disponível em:
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia>
Acesso em: 05 dez. 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Jogos
1- COMPLETE AS PALAVRAS:
COMPONENTES:
MODO DE JOGAR:
ü A cada jogada o aluno ou a dupla deve virar 3 cartas, para marcar ponto uma deve-se encontrar a figura e as sílabas que formam o nome daquela figura;
ü Ganha o jogo fizer mais pontos.
2-SILABANDO
COMPONENTES:
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 4 jogadores
REGRAS:
ü Dividir as fichas entre os jogadores;
ü Colocar no centro da mesa todas as tampinhas com as sílabas;
ü Cada jogador deverá procurar as tampinhas com as sílabas correspondentes aos nomes das figuras das suas fichas e encaixá-las na embalagem de ovos, formando o nome das figuras;
ü Ganha o jogo quem formar primeiro todas as palavras correspondentes às suas figuras.
3-FORMAR PALAVRAS
COMPONENTES: Envelopes com figuras de revistas ou de cartilhas velhas coladas na frente, fichas com as letras e as sílabas que formam o nome desta figura dentro.
FINALIDADE: Formar o nome das figuras das duas maneiras, letra por letra e por sílabas.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: Toda turma dividida em grupos.
REGRAS:
4-TRILHA
COMPONENTES:
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 4 jogadores
REGRAS:
Uma faixa com as letras do alfabeto. Cada bolso recebe uma figura, cujo o nome inicia com a letra que está no bloso.
Confeccionado em feltro.
Como jogar:
1 – Cada criança recebe um determinado número de figuras e deve organizar dentro dos bolsos.
2- Divididos em duas ou três equipes, cada uma recebe um número de figuras, quem organizar primeiro ganha um ponto.
3- Organizar livremente, de acordo com a letra inicial.
6-BINGO DAS LETRAS
O professor oferece uma cartela onde estão escritas as palavras faltando uma letra. De acordo com o sorteio, as crianças completam as palavras com o apoio do alfabeto móvel.
7-PESCARIA
OBJETIVO: Desenvolver a consciência silábica.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Caixa para pescaria, peixes com letras, anzol.
MODO DE JOGAR: O jogador retira de um envelope uma ficha com uma figura. O mesmo deverá encontrar o peixe que contém a letra que inicia a figura. Deve dizer o nome da figura, segmentando-a silabicamente e classificando-a pelo número de sílabas. Em seguida, deverá colocar o peixe no aquário adequado ao número de sílabas. Podem ser somados pontos por acerto.
8-PIF DE PALAVRAS
OBJETIVO:Os alunos em fase de alfabetização vão adorar este jogo em que o objetivo é montar palavras usando cartões com letras.
MATERIAL:Desenhe no papel branco 112 quadros de 3,5 por 3,5 cm. Neles, escreva quatro alfabetos completos. Faça ainda oito curingas, que podem ser usados no lugar de qualquer vogal. Esse número de cartas é ideal para três jogadores.
COMO JOGAR: Para começar, as cartas devem ser viradas com a face para baixo e embaralhadas. Cada criança compra onze cartas e as demais ficam no monte. Vence quem primeiro formar três palavras usando as onze letras. Não importa o número de letras de cada palavra. A cada rodada, o jogador compra uma carta no monte. Se a letra se encaixar na palavra que está montando, a criança fica com ela e joga na mesa uma outra que tem em mãos, mas que não lhe serve. O próximo jogador pode pegar a letra descartada ou arriscar outra do monte. Caso o monte acabe antes que algum dos jogadores tenha conseguido seu objetivo, basta embaralhar as cartas que já foram viradas e colocá-las em jogo novamente.
Disponível em:
<https://coisasdenana.wordpress.com/tag/alfa/>
Acesso em: 01 dez. 2014
COMPONENTES:
- Imagens Diversas, cujo nome possua duas sílabas;
- Sílabas que formam o nome das imagens digitadas no computador e impressas;
- Papel cartaz;
- Contact.
- Corte o papel cartaz em cartões com tamanho de 8 cm de altura por 6 de largura;
- Cole as figuras em alguns cartões;
- Cole as sílabas em outros cartões.
- Cubra tudo com contact;
MODO DE JOGAR:
ü A cada jogada o aluno ou a dupla deve virar 3 cartas, para marcar ponto uma deve-se encontrar a figura e as sílabas que formam o nome daquela figura;
ü Ganha o jogo fizer mais pontos.
2-SILABANDO
COMPONENTES:
- Fichas com figuras
- Sílabas correspondentes aos nomes dessas figuras coladas em tampinhas de garrafa pet
- Embalagens de ovos.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 4 jogadores
REGRAS:
ü Dividir as fichas entre os jogadores;
ü Colocar no centro da mesa todas as tampinhas com as sílabas;
ü Cada jogador deverá procurar as tampinhas com as sílabas correspondentes aos nomes das figuras das suas fichas e encaixá-las na embalagem de ovos, formando o nome das figuras;
ü Ganha o jogo quem formar primeiro todas as palavras correspondentes às suas figuras.
3-FORMAR PALAVRAS
COMPONENTES: Envelopes com figuras de revistas ou de cartilhas velhas coladas na frente, fichas com as letras e as sílabas que formam o nome desta figura dentro.
FINALIDADE: Formar o nome das figuras das duas maneiras, letra por letra e por sílabas.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: Toda turma dividida em grupos.
REGRAS:
- Distribuir os envelopes entre os grupos, podendo usar o critério da cor dos envelopes ou não.
- Cada grupo deverá montar os nomes das figuras dos envelopes das duas formas existentes nos envelopes.
- Depois de concluídas as montagens, cada grupo deverá fazer mímicas de cada palavra para que os outros grupos descubram as palavras formadas
- Esse jogo propicia o desequilíbrio para formulação de novas hipóteses tanto para os alunos silábicos quanto para os alunos silábicos-alfabéticos.
4-TRILHA
COMPONENTES:
- 1 tabuleiro com uma trilha contendo 23 figuras (em ordem alfabética, com a letra inicial da palavra escrita ao lado)
- 23 envelopes com 3 palavras cada (uma das três palavras corresponde ao nome de uma das figuras da trilha e o envelope deve estar marcado com a letra inicial das palavras)
- 1 envelope com 6 cartas coringas
- 4 marcadores para a trilha ( para indicar em que casa o jogador está)
- 1 dado.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: 4 jogadores
REGRAS:
- Joga-se o dado para decidir quem começará o jogo (quem tiver o maior número no dado deve ser o primeiro a jogar).
- Espalham-se os envelopes sobre a mesa sem abri-los, deixando a letra inicial das palavras (que está escrita no envelope) virada para cima.
- O primeiro jogador lança o dado e conta as casas que andará (correspondente ao número do dado).
- O jogador verifica a figura que está na casa que ele está ocupando e
procura o envelope com a letra inicial da palavra correspondente à
figura.
Dentro do envelope, o jogador encontrará três palavras e precisará indicar qual das três corresponde à palavra que identifica a figura da casa ocupada. Ele deverá colocar a palavra em cima da figura. - Se algum jogador perceber que a palavra não é a correta, deve gritar: “coringa”.
O jogador que está com a carta na mão pega uma carta coringa. Se o coringa estiver sorrindo, ele terá a ajuda dos colegas para encontrar a palavra correta (o jogo só continuará quando os jogadores encontrarem a palavra correta). Se o coringa estiver triste, ele não terá direito a ajuda e o jogador que percebeu o erro terá que achar a palavra correta, mostrar para o grupo e andar uma casa. - O jogador que errou deverá voltar a sua posição inicial na trilha.
Uma faixa com as letras do alfabeto. Cada bolso recebe uma figura, cujo o nome inicia com a letra que está no bloso.
Confeccionado em feltro.
Como jogar:
1 – Cada criança recebe um determinado número de figuras e deve organizar dentro dos bolsos.
2- Divididos em duas ou três equipes, cada uma recebe um número de figuras, quem organizar primeiro ganha um ponto.
3- Organizar livremente, de acordo com a letra inicial.
6-BINGO DAS LETRAS
O professor oferece uma cartela onde estão escritas as palavras faltando uma letra. De acordo com o sorteio, as crianças completam as palavras com o apoio do alfabeto móvel.
7-PESCARIA
OBJETIVO: Desenvolver a consciência silábica.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Caixa para pescaria, peixes com letras, anzol.
MODO DE JOGAR: O jogador retira de um envelope uma ficha com uma figura. O mesmo deverá encontrar o peixe que contém a letra que inicia a figura. Deve dizer o nome da figura, segmentando-a silabicamente e classificando-a pelo número de sílabas. Em seguida, deverá colocar o peixe no aquário adequado ao número de sílabas. Podem ser somados pontos por acerto.
8-PIF DE PALAVRAS
OBJETIVO:Os alunos em fase de alfabetização vão adorar este jogo em que o objetivo é montar palavras usando cartões com letras.
MATERIAL:Desenhe no papel branco 112 quadros de 3,5 por 3,5 cm. Neles, escreva quatro alfabetos completos. Faça ainda oito curingas, que podem ser usados no lugar de qualquer vogal. Esse número de cartas é ideal para três jogadores.
COMO JOGAR: Para começar, as cartas devem ser viradas com a face para baixo e embaralhadas. Cada criança compra onze cartas e as demais ficam no monte. Vence quem primeiro formar três palavras usando as onze letras. Não importa o número de letras de cada palavra. A cada rodada, o jogador compra uma carta no monte. Se a letra se encaixar na palavra que está montando, a criança fica com ela e joga na mesa uma outra que tem em mãos, mas que não lhe serve. O próximo jogador pode pegar a letra descartada ou arriscar outra do monte. Caso o monte acabe antes que algum dos jogadores tenha conseguido seu objetivo, basta embaralhar as cartas que já foram viradas e colocá-las em jogo novamente.
Disponível em:
<https://coisasdenana.wordpress.com/tag/alfa/>
Acesso em: 01 dez. 2014
Artigo
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Viviane
Maristela Adams da Cruz[1]
RESUMO
Embora não pareça para muitos professores e até mesmo para pais ou
responsáveis, brincar é algo muito importante para a aprendizagem dos alunos da
Educação Infantil, é através desse ato aparentemente desnecessário que a
criança se socializa com os colegas, aprende a dividir, conviver em harmonia e
desenvolve sua autonomia, além disso, a brincadeira permite que a criança
imagine diferentes formas de fazer determinada atividades e assim ela reflete e
aprimora seu conhecimento, tornando-se capaz de parar e pensar antes de
realizar alguma atividade, evitando assim que a mesma seja realizada de
qualquer jeito.
Palavras-chave:
importante; aprendizagem; educação
infantil;
RESUMEN
Aunque parece que hay muchos profesores e incluso los padres o tutores, el juego es muy importante para el aprendizaje del estudiante desde el jardín de infantes, es a través de este acto aparentemente innecesario que el niño socializar con los compañeros, aprender a compartir, a vivir en armonía y desarrollar su autonomía, además, el juego permite al niño a imaginar diferentes formas de hacer ciertas actividades y por lo tanto refleja y refuerza sus conocimientos, por lo que es capaz de detenerse y pensar antes de emprender cualquier actividad, lo que impide que sea realizado de todos modos.
Palabras clave: importante; aprendizaje; educación de la primera infancia;
INTRODUÇÃO
O texto que se inicia fala sobre a
importância do uso das brincadeiras na aprendizagem dos alunos da Educação
Infantil, mostrando que mesmo que brincar pareça um ato a primeira vista sem
sentido, tem sim sua forma de aproximar os alunos de uma aprendizagem mais
concreta, além disso, ajuda no desenvolvimento individual e coletivo dos
mesmos, escrevo o seguinte texto com base em minha experiência de dois anos com
alunos de uma escola pública, onde realizei estágio remunerado vinculado à
prefeitura municipal de São Francisco de Paula-RS, sendo que a mesma era
justamente uma Escola de Educação Infantil, foi com essa experiência que mudei
minha visão sobre o ato de brincar e aprendi que a brincadeira também é uma
forma de ensinar e cabe ao professor utiliza-la como recurso para que a
aprendizagem se concretize.
DESENVOLVIMENTO
A brincadeira que para muitos é
considerada como um ato sem importância, sem sentido e até mesmo uma “perda de
tempo”, tem muita importância no aprendizado das crianças, elas usam boa parte
de seu tempo simplesmente brincando, e é durante a brincadeira que a mesma se
solta, gasta energias, desenvolve sua coordenação e aprende como conviver,
dividir, saber ouvir opiniões, a raciocinar, a cooperar, a ganhar e perder, entre
outros aprendizados.
É
também a partir da brincadeira que a criança se expressa e interage com o mundo
a sua volta, a brincadeira deve ser usada principalmente na Educação Infantil,
pois nessa fase a criança ainda está aprendendo a diferenciar o real do
imaginário, o concreto daquilo que não existe e é também nessa fase que a
criança usando as brincadeiras começa a desenvolver sua autonomia.
Segundo RCNEI,
1998, vol. 1
Pela oportunidade de vivenciar
brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar
seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e
significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual
as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão
particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos. (p.
28)
Quando brinca a criança usa sua
imaginação e isso faz com que ela ao realizar alguma atividade reflita sobre a
mesma, encontrando assim outras formas de desenvolvimento da mesma, esse ato de
imaginar também desperta na criança a curiosidade, se ela imagina algo que faz
com que ela pense em algum assunto específico, ou durante a brincadeira um
colega conte uma história ou fale uma palavra que ela ainda não conhece, logo
ela quer saber mais sobre o assunto, é nesse momento que ela vai até o professor
perguntar do que se trata, nesse momento o professor tem a oportunidade de
dialogar com ela, procurando sanar sua dúvida e pode aproveitar desta para
introduzir algum conteúdo que tenha relação com o que foi perguntado, pode
também abrir espaço para o diálogo entre eles, auxiliando assim não apenas na
sua aprendizagem, mas na da turma como um todo.
Conforme Freire 1996 “ensinar
não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção
ou a sua construção” (pág 12), a meu ver a brincadeira
é uma boa maneira de possibilitar a construção do conhecimento, pois se o aluno
brincar ele tem a oportunidade de criar, refletir, interagir e construir outros
caminhos para sua aprendizagem.
Mas para que a brincadeira tenha um
real efeito sobre a aprendizagem cabe ao professor organizar diferentes
maneiras de brincar, não basta deixar os alunos soltos brincando sem auxílio e
orientação, na Educação Infantil de certa forma o professor precisa voltar a
ser criança e participar das brincadeiras juntamente com os alunos, além disso,
ele pode observar o desenvolvimento delas enquanto as mesmas brincam, com isso
também é possível realizar a avaliação que deve acontecer diariamente e nessa
fase cada detalhe deve ser observado, assim é possível verificar o que precisa ser
acrescentado nas aulas para desenvolver todas as habilidades dos alunos, e isso
precisa ser diariamente, pois nessa fase além da brincadeira a repetição também
auxilia no desenvolvimento, eles não assimilam tudo de uma hora para a outra,
precisa haver uma construção diária.
Ainda segundo o RCNEI, 1998, vol. 1
É o adulto, na figura do professor,
portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das
brincadeiras na vida das crianças. Conseqüentemente é ele que organiza sua base
estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou
jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. Por meio
das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos
processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em
particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de
suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. (p.
28)
O ato de brincar mais do que
auxiliar na aprendizagem da criança, auxilia o professor na observação da mesma
e assim ele pode trazer para a aula atividades variadas que ajudem na evolução
da criança naquilo que ela ainda demonstra uma menor facilidade, também mostra
se seu trabalho está fazendo efeito sobre os alunos ou não e com isso ele pode
repensar sua prática e se for necessário reconstruí-la para que o aquilo que
não está surtindo efeito passe a acontecer.
Também é uma maneira de respeitar os
direitos da mesma e não torná-la um sujeito sem escolhas, que aceita tudo e não
demonstra vontade própria, é preciso formar pessoas com opinião, críticas e que
lutem por um mundo melhor e esse aprendizado começa na brincadeira, crianças
costumam ser muito francas, quando não gostam ou concordam com algo elas falam
sem rodeios, isso é percebido durante as brincadeiras e é importante que ela
exponha suas vontades, mas precisa saber também que nem sempre as coisas serão
como ela gostaria, com os jogos ela aprende isso, pois se ela joga com outra
criança aprende que nem sempre será só da sua maneira, mas que um dia será como
ela gostaria e outro pode ser que não seja.
Conforme o BBC 2012
A educação da criança pequena foi
considerada, por muito tempo, como pouco importante, bastando que fossem
cuidadas e alimentadas. Hoje, a educação da criança pequena integra o sistema
público de educação. Ao fazer parte da primeira etapa da educação básica, ela é
concebida como questão de direito, de cidadania e de qualidade. As interações e
a brincadeira são consideradas eixos fundamentais para se educar com qualidade.
A criança é cidadã – pode escolher e ter acesso aos brinquedos e às
brincadeiras é um de seus direitos como cidadã. Mesmo sendo pequena e
vulnerável ela sabe muitas coisas, toma decisões, escolhe o que quer fazer, olha
e pega coisas que lhe interessam, interage com pessoas, expressa o que sabe
fazer e mostra em seus gestos, em um olhar, em uma palavra, como compreende o
mundo. (p. 11)
Atualmente
a Educação Infantil é parte importante do ensino das crianças, é nessa fase que
começa seu desenvolvimento que vai sendo aprimorado ao longo da sua vida
escolar, ela tem direitos e não basta que o professor queira só cuidar dela,
ele precisa também educa-la, brincando essa educação torna-se menos “agressiva”
para a criança que está apenas começando sua jornada, aos poucos ela vai
construindo novas aprendizagem, vai assimilando o que ela já sabe com
determinada brincadeira e isso só acrescenta, pois ela faz associações que
ficam em sua cabeça e depois quando necessário ela consegue lembrar com o que
aquilo se relaciona.
Até
mesmo os bebês por mais insignificante que possa parecer sua aprendizagem ela
acontece todos os dias e quando seu professor, seus pais ou responsáveis
brincam com ele, ele sente-se mais seguro e dia a dia vai acrescentando aquilo
na sua rotina, ele passa a assimilar a brincadeira e aprender com ela, constrói
seu mundo e sua forma de vê-lo.
Brincar
é fundamental, pois desenvolve habilidades e ao mesmo tempo faz com que a
criança seja de fato criança e é preciso que ela viva essa fase “criança de
ser”, pois cada vez mais ela tem se tornado um adulto em miniatura, que vive
correndo, cheia de atividades, maquiada, de salto, no computador o tempo todo e
esquecendo-se do mais importante que é ser criança, viver essa etapa que depois
que passar não tem mais volta e então por ter outras atividades ela acabou não
realizando e deixando de aprender coisas que ficariam para sempre, que mais do
que seu corpo desenvolveriam sua mente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mais do que um ato sem sentido,
brincar é construir pessoas e permitir que elas se construam, se
desconstruam, se apropriem e
desapropriem de tudo que ela desejar, é deixá-la agir por ela mesmo
intermediando, mas jamais impedindo sua evolução, sua aprendizagem, a construção
por ela mesma de seu conhecimento.
É fundamental entender que brincar
não é como muitos pensam perder tempo, mas que é sim uma forma divertida de
aprendizagem, de interação com as pessoas próximas e com o mundo, a vida já
cobra muito de todos nós e nos faz fazer coisas que nem sempre desejamos então
porque antecipar isso as crianças, é melhor deixá-la viver, ser criança,
aprender, desaprender e começar tudo novamente do jeito dela, com as escolhas
dela, pois do contrário ela poderá tornar-se um adulto cheio de arrependimentos
e saudades daquilo que não viveu, do contrário brincando ela aprende a resolver
problemas que possam surgir futuramente de maneira fácil e não de maneira
desesperada como muitos fazem, ela aprende a raciocinar e não fazer as coisas por
impulso, mais do que isso ela aprende a ser um adulto que pensa e não apenas
mais um na multidão.
Brincar é construir diariamente
maneiras diferentes de viver cada dia e torná-os mais alegres, leves,
desafiantes e ricos para que assim as crianças de hoje sejam o futuro mais
“colorido” de amanhã.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LIVROS:
BRASIL. Referencial curricular nacional para a
educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de
Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. Vol. 1 Introdução, 101 p.
BRASIL. Brinquedos e Brincadeiras de Creches:
manual de orientação pedagógica. Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica. – Brasília: MEC/SEB, 2012. 158 p.
FREIRE Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários
à prática educativa. – São Paulo: Paz e Terra, 1996. ed. 25ª –
(Coleção Leitura). 54 p.
Este texto foi feito pensando na Educação Infantil onde tive a oportunidade de trabalhar por dois anos com o estágio remunerado vinculado a Prefeitura de meu município.
Gênero e Sexualidade e Espaço Escolar
Nome: Pâmela Rocha de Ávila
Turma: 4D
Na sociedade este assunto sobre Gênero e Sexualidade ainda levanta muitas polêmicas, pois é difícil de algumas pessoas aceitarem o fato de que mulheres podem fazer serviços que seriam para homens, e homens podem fazer atividades que seriam para as mulheres.
Muitas vezes, a identificação do gênero Identidade sexual de algumas pessoas fica escondida, pois tem medo de se revelar e ver as consequências para com as pessoas que não aceitam as opiniões das outras, que querem fazer parte de tal identidade de gênero em que se encaixam assim como nos mostra o seguinte trecho:
“Os processos de discriminação costuma ter, na sociedade ocidental, uma sutileza que dificulta sua identificação. Eles se encontram, muitas vezes nas “entrelinhas” dos discursos, nas rotinas, nos costumes, perpetuando-se nas relações sociais. É uma “tática” silenciosa tão poderosa que fazem com que esses processos pareçam naturais”. (FACCO, Lúcia - Toda palavra 2011).
No cotidiano escolar o professor tem um papel importante neste assunto onde se deve tomar cuidado para que não aconteça o “preconceito”, partindo primeiramente de seus atos, não precisando dividir a turma na fila, entre meninos e meninas, na hora das atividades dar liberdade para que as crianças façam suas próprias escolhas se quer participar de tal e tal atividade, abrindo espaço para que se debatam e que os próprios alunos percebam que não há diferenças no ambiente escolar.
“Desintegrar essas práticas sociais vai exigir “um processo consciente, cuidadoso e sistemático de desnaturalização, sensibilização, reflexão e ação no plano pessoal e coletivo” [...] Trata-se de um processo complexo e de longo prazo.” (CANDAU, 2003, p.100-101).
Nesses tempos mais modernos tanto aluno como professor devem abrir seus pensamentos à diversidade em que o mundo nos inseriu, percebendo que cada pessoa tem seu gênero sexual, seu partido politico, ou seja, sua própria opinião, não é só porque ela preferiu isto ou aquilo que ela é diferente, somos todos seres humanos e pessoas que se inserem em diferentes tipos de grupos.
“Novas”, identidades culturais obrigam a reconhecer que a cultura, longe de ser homogênea e monolítica, é de fato, complexa, múltipla, desarmoniosa, descontinua”. (FACCO, Lúcia - Toda palavra 2011).
“Novas”, identidades culturais obrigam a reconhecer que a cultura, longe de ser homogênea e monolítica, é de fato, complexa, múltipla, desarmoniosa, descontinua”. (FACCO, Lúcia - Toda palavra 2011).
A escola e todo o grupo escolar devem cada vez mais deve abordar o assunto de diferenças, seja as diferenças sociais, raciais ou de sexualidade, pois o aluno deve estar aberto ao mundo, a viver em uma sociedade justa, que possui muitas pluralidades, solidaria que ajuda diferentes tipos de povos e equilibrada onde não se deixa levar por qualquer opinião que não seja a que se te, sendo indivíduos de igualde e justiça desenvolvendo culturas democráticas e que participam ativamente na sociedade.
Bibliografia:
LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade: o “normal”, o “diferente” e o Excêntrico”. In: LOURO, Guacira Lopes. NECKEL, Jane FELIPE. GOELLNER, Silvana Vilodre. Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 3ª ed. – Petropolis, RJ: Vozes, 2007.
FACCO, Lúcia. A escola como questionadora de um currículo homofóbico. In: SILVA, Joseli Maria. SILVA, Augusto Cesar Pinheiro da. (org) Espaço, gênero e poder: conectando fronteiras. Ponta Grossa, Todapalavra. 2011
LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade: o “normal”, o “diferente” e o Excêntrico”. In: LOURO, Guacira Lopes. NECKEL, Jane FELIPE. GOELLNER, Silvana Vilodre. Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 3ª ed. – Petropolis, RJ: Vozes, 2007.
FACCO, Lúcia. A escola como questionadora de um currículo homofóbico. In: SILVA, Joseli Maria. SILVA, Augusto Cesar Pinheiro da. (org) Espaço, gênero e poder: conectando fronteiras. Ponta Grossa, Todapalavra. 2011
RESENHA CRITICA SOBRE SEXUALIDADE, que aborda os mitos e estereótipos baseados em um ideal único de mulher ou homem e suas implicações na ESCOLA, e qual deve ser o papel do professor frente às situações de exclusão, preconceitos e discriminação. COM BASE NA AUTORA LÚCIA FACCO.
domingo, 30 de novembro de 2014
DOCÊNCIA E SUA PRÁTICA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE PELOTAS
RS
BRASIL
EAD/LPD
DOCÊNCIA E SUA PRÁTICA
Meline Aparecida Dias
Taquara, Junho de
2014.
|
PÓLO SÃO
FRANCISCO DE PAULA
T4 D
MELINE APARECIDA DIAS
DOCÊNCIA E SUA PRÁTICA
“Não há saber
mais ou saber menos. Há saberes diferentes.”
Paulo
freire.
TAQUARA, 2014.
INTRODUÇÃO
Este presente artigo traz o relato, do estágio
realizado na escola Estadual de Ensino Fundamental Tristão Monteiro, e tem como
objetivo mostrar que este processo se dá através de uma grade curricular,
determinada pela instituição de ensino superior a qual estou em processo de
formação na UFPEL, sendo uma atividade teórica de conhecimento, fundamentação,
diálogo e de intervenção na realidade, pois é no contexto da sala de aula, da
escola, do sistema de ensino e da sociedade que a práxis se dá. Assim a mesma tem como
objetivo mostrar a prática da docência em sala aula, o estágio aconteceu com
uma turma de segundo ano, que tinha uma grande heterogeneidade
entre seus saberes, na sua aprendizagem. Então através da pesquisa e
ação estarei apresentando as problematizações vivenciadas neste período e quais
foram os caminhos percorridos para dar conta neste sentido. Com isso, podemos
ter uma base do que podemos encontrar em uma sala de aula, assim como as
pluralidades que a mesma apresenta.
Palavras-chave: Prática Pedagógica; Estágio; Formação docente.
Pluralidades
Múltiplas da Turma
Para iniciar este artigo
posso relatar que me deparei com uma heterogeneidade com os alunos na questão
da aprendizagem, pois após de muitas observações iniciais, acompanhando a professora titular na
sala de aula, pude perceber que alguns alunos estavam em diferentes estágios, o
que de inicio não me trouxe tanta preocupação, pois pensava que estas
multiplicidades não iriam interferir nas aulas, mas no decorrer do planejamento
fomos percebendo que ali estava uma condição que deveríamos dar conta. Mas a
pergunta que ficava na minha cabeça como fazer? Como devo proceder com esta
situação, e certa de que não tinha experiência nenhuma neste sentido, comecei a
estudar os sujeitos e quais eram seus objetos de estudo. Então como vimos ao
longo do curso, que devemos perceber a realidade do nosso educando, sua vida
social, seu histórico, seu saber, sua comunidade e como ele se vê dentro dela,
mas esta percepção do entorno, de nosso aluno não é no sentido de bisbilhotar
sua vida, mas sim com uma proposta de poder ajudar este sujeito em sua
aprendizagem.
Pois sabemos que são
muitos os fatores que implicam na aprendizagem do educando, assim como sua
particularidade que a envolvem, e neste sentido devemos respeitar seu tempo,
sua forma de aprender, pois é esta a pedagogia que queremos praticar em nossa
docência. Para isso devemos permitir que nossos educandos tivessem espaço para
expressar o que pensa e o que sabe, como diz Paulo Freire (1997).
“Não
basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva
ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra
com esse trabalho.”
Como estamos falando em respeitar o tempo de cada ser, assim ao me
deparar com tantas heterogeneidades de muitos alunos, cada um com sua historia
com sua dificuldade, posso relatar alguns casos como a aluna A: Sabe
copiar, mas não sabe o que esta copiando, reconhece muito pouco às letras, um
fato que aconteceu, na atividade do ditado ilustrado, a mesma escreveu de forma
aleatória as letras e ao questiona-la se estava correta, após a correção no
quadro, ela disse que estava certo, então vimos que a sua escrita não condizia
com a figura. B:
Não reconhece as letras e tem muita dificuldade na copia do quadro, onde leva
uma aula inteira para fazer uma atividade. C: Este
menino possui um histórico de um acidente domiciliar onde o mesmo sofreu um
trauma na cabeça e com isso surgiram outros problemas que automaticamente
afetaram seu aprendizado, antes deste episodio o mesmo dominava a escrita e a
oralidade. Possui dificuldade em reconhecer e copiar as letras, não tem muita
visibilidade de um olho e necessita de muita atenção e incentivo na hora de
fazer as atividades. D:
Disperso, se perde ao prestar atenção em outras coisas, necessitando sempre de
incentivo e atenção, porém ele tem conhecimento das letras. E:
Não tem domínio das letras, a oralidade dela sempre traz um T, não consegue
formar silabas, necessitando de auxilio, sempre pergunta quando não sabe. F:
Não sabe as silabas, mas conhece as letras e pede ajuda para formar as palavras,
e muito inquieta. G: Tem um histórico de violência e surtos, tem
episódios que ele agride os colegas, pois quer atenção toda para ele, segundo a
professora titular já teve muita melhora, mas necessita de auxilio direto para
fazer as atividades, reconhece as letras, já forma silaba e já esta tentando
ler. Então
para dar conta de tantas pluralidades trabalhava junto sempre em sua classe
auxiliando os alunos nas tarefas e neste ponto também tinha que dar conta dos
alunos que estavam aptos a todas as tarefas, assim pedia para que os mesmos
ajudassem seus colegas nas tarefas, pois tinha que dar atenção a todos, e as
tarefas era a mesma para todos, pois não seria viável trazer outro tipo de tarefa
para os outros, assim logo os demais poderiam caçoar de seus colegas por que
não estavam fazendo o mesmo trabalho, ou ate mesmo querer fazer o que o colega
estava realizando, então para evitar tais constrangimentos optei por trabalhar
auxiliando o aluno e sua classe, quero dizer que não é uma tarefa fácil, pois todos
querem atenção, mas consegui efetuar meu auxilio com todos que precisavam.
Ao planejar as ações que
fariam com que os educandos pudessem adquirir o conhecimento proposto pela grade
curricular, que seria a alfabetização dos mesmos, não foi uma tarefa muito
fácil, pois ate então nossas habilidades estavam voltadas à educação infantil, onde somente o lúdico predominava,
então você se depara com uma grade curricular, onde terás que dar conta de
muitas outras disciplinas que já começam a envolver seus educandos, teve que
ter muita intencionalidade para a ação que pretendia trabalhar com eles. Com
isso no planejamento procurei trazer atividades lúdicas, pois ao longo das
observações percebi que as crianças estavam muito condicionadas a copia, tudo
muito mecânico, sem alegria sem dinâmica, então desenvolvi no planejamento
ações bem dinâmicas, como ditado ilustrado trazendo imagens que eles estavam
acostumados a ver em seu dia a dia, assim eles começaram a relacionar as letras
com tais imagens, e os que já dominavam adoraram também este tipo de atividade,
pois era algo diferente, ficavam entusiasmados para fazer a atividade proposta,
nas atividades como recortes, trabalho com tintas, produção da maquete foi
muito gratificante perceber o quanto eles estavam dispostos nestas ações.
Trabalhei bastante leitura com eles, mas não somente ler para eles, mas sim
leituras com entonações de voz, gesticulando movimentos, trazendo as crianças
para dentro da historia, fazendo com que eles participassem da leitura na forma
como eles sabiam.
Assim posso dizer que as
crianças tiveram grande participação nas aulas sempre querendo interagir, e
questionado o porquê das ações. Percebeu-se a aprendizagem de todos, cada um do seu jeito, pois sabemos que não
existe a não aprendizagem, existe tempos e formas diferentes de aprender, e
esse deve ser o nosso foco como mediador das ações, auxiliando nossos educados
na sua aprendizagem, seja ela da forma que for importante para meu aluno. Pois Freire
(2002) nos fala:
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”
Nesta construção de
planejamento sempre procurei relacionar o mesmo com a proposta do Projeto
Politico Pedagógicos, onde visa o crescimento intelectual de seus alunos, oferecendo
ao educando uma formação escolar básica sistematizada e de qualidade nas áreas
do conhecimento básicos, buscando aperfeiçoar e atualizar a clientela escolar,
gerando seres humanos integrados, inteligentes, participativos, fraternos, com
espírito crítico e capaz de se libertarem mutuamente dos condicionamentos.
Neste sentido busquei sempre trabalhar a autonomia dos educandos, como Freire nos coloca na pedagogia
da autonomia, fazendo com que os mesmos participassem
de forma ativa nas atividades propostas e não somente impondo atividades, pois
eram questionados sobre os seus sabres e o que gostariam de aprender, assim como
tinham liberdade para questionar sempre que achavam necessário, este
desenvolvimento aconteceu durante todo o período do estagio, pois a missão da
escola é de formar seres capazes de opinar e julgar seus atos.
Com essa proposta de
autonomia percebi que muitos alunos evoluíram de alguma forma, os que não
reconheciam bem as letras, já começavam a relacionar ela com mais facilidade, aqueles
que necessitavam de incentivo para desenvolver as atividades com mais atenção, se
mostraram mais atenciosos em alguns momentos, os alunos que terminavam logo as
tarefas se mostravam dispostos a ajudar seus colegas, com isso se sentiam
importantes e capazes de ajudar. Enfim era um trabalho de construção de
conhecimento, pois ninguém sabe tudo, sempre temos algo mais para apender e
ensinar. E a realidade deles me fez perceber o quanto cada um aprende ou ensina
de forma diferente e acredito que todo o meu conhecimento que adquiri durante a
minha formação só veio a acrescentar na aprendizagem dos educandos. Pois a
minha aprendizagem sempre esteve em conhecer a realidade do meu aluno, de ter
um senso investigativo, de respeitar o outro, a sua historia e sua vivencia, e
neste sentido pude perceber durante o estagio o que cada um tinha pra me
ensinar, seja qual forma for, pois assim pude perceber o que cada aluno queria
me dizer, me ensinar a ensinar ele, assim me senti mediadora da aprendizagem
dos mesmos.
Essa mediação de
aprendizado foi acontecendo, conforme discutimos quais ações seria viável para
o aprendizado satisfatório para os educandos, neste sentido a troca de
vivencias com outros colegas, também foi de grande ajuda, pois sempre surgia
alguma dinâmica nova para aplicar com eles, e esta proposta podia ser ate mesmo
em arrumar as classes de outra forma, pois estavam sempre na mesmice de um
atrás do outro, a produção de um cartaz trazia muita satisfação dos mesmos. Não
posso afirmar que tais ações possam ter interferido na aprendizagem dos alunos,
pois minha experiência não e vasta, mas posso afirmar que algum diferencial
trouxe para a vida deles, que seja pelos menos momento alegres ou diferentes,
mas tocaram eles de alguma forma, pois eram os únicos recursos que tínhamos
para que nossas crianças adquirissem algum conhecimento, éramos nós com as
possibilidades que tínhamos na sala de aula. Então podemos dizer que o
crescimento foi mutuo de ambas as partes, o professor como mediador da
construção dos saberes.
Considerações Finais
Este estágio só veio a
acrescentar em meu aprendizado, pois é onde vivenciamos o que realmente
acontece em sala de aula, é na prática que podemos colocar tudo o que
aprendemos, e como dar vida a tantas leituras a tantas ansiedades, ali você
esta vendo na integra tudo o que acontece, e tudo que pode acontecer, este
estagio teve como objetivo nos fortalecer para um futuro muito próximo, onde
estamos sedentas para fazer a pedagogia acontecer como estamos vendo ao longo
desses anos de estudo.
Posso concluir que ser um professor
mediador de conhecimentos, exige muito estudo, pesquisa, ação, ter conhecimento
da realidade dos educandos, e em todos os sentidos que se fazem, para então por
interligar disciplinas, projeto politico pedagógico e matrizes curriculares, e assim poder transferir o
conhecimento do objeto proposto. Pois nessa caminhada tive muitas dificuldades
em deixar esses itens bem harmônicos, pois como acontece na grande maioria, nem
sempre o que é proposto por uma matriz curricular condiz com a realidade da
turma a qual estamos trabalhando. Com isso devemos sempre interligar estes
pontos, para que tudo fique de forma equilibrada, e assim os educandos possam
adquirir o conhecimento.
Na pratica pude perceber o quanto a
metodologia dialética se faz necessária, para que nossos educandos se tornem
capazes de reagir na sociedade, e este método que pretendo desenvolver em minha
docência, buscando sempre trabalhar esses pontos que Vasconcellos nos fala na
leitura, e que são fundamentais para que o educando adquira conhecimento, que
são: mobilização para o conhecimento, construção do conhecimento e elaboração
da síntese do conhecimento. Pois,
“O método dialético de conhecimento em sala de aula se
pauta, pois, pela construção do conhecimento a partir do movimento do
pensamento que vai do abstrato (enquanto indeterminado, com relações não
apreendidas) ao concreto (de pensamento).”
Sendo assim após esta vivencia na
escola, pude perceber a importância da formação continuada e do constante do aprimoramento
dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da investigação e da
própria prática. Este estágio contribuiu para meu crescimento e desenvolvimento
intelectual na minha formação.
Referencias bibliográfica
e/ou consultadas
VASCONCELLOS, Celso dos S..
Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de
Educação AEC. Brasília: abril de 1992 (n. 83).
PRÁTICA
DOCENTE II Reflexão Primeira Semana.
Meline e Pâmela.
Sites:
http://pensador.uol.com.br/frases_de_paulo_freire_sobre_metodos_educacionais/
disponível em dia 23/06/2014, hora: 20h38min.
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