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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Depois da teoria vem a prática

Artigo


Depois da teoria vem a prática



Cristina Silva de Souza


Resumo



            Este relatório irá abordar o assunto sobre a experiência docente de estágio que o curso de Licenciatura em Pedagogia oferta, onde realizei o estágio na Educação Infantil, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Monsenhor Armando Teixeira. Foi realizado com uma turma com faixa etária entre 5 à 6 anos. Muitos deles com vivência escolar, poucos que não tiveram essa experiência anteriormente. Uma turma mais equilibrada no sentido de aprendizagem. Espertos, ativos, comunicativos e interessados para conhecer o novo. Tudo o que foi apresentado de novo, os fascinou totalmente.



Palavras-chave: Educação, formação, planejamento e ensino.







                A experiência docente de estágio foi ótima e válida para a minha formação como futura educadora. A turma foi maravilhosa e dedicada, aprendi bastante com esses pequenos que são rápidos e um pouco agitados. Este trabalho irá abordar as experiências que tive com eles, desde a observação que foi diferente, assim como, a prática em sala de aula, como professora da turma, nestas três semanas, que foram ótimas e especiais.
            O estágio foi realizado em dupla novamente com a colega Gessimara. O lado bom de fazer o estágio em dupla é que podemos atender as necessidades das crianças, pois a atenção é dupla. Eles adoraram ter duas professoras dando aula e a professora titular junto na sala. As atividades que realizamos foram todas de acordo com o que necessitavam. Tudo de acordo com o que observamos e o que a professora parceira nos falou, para passarmos a eles. Deixamos todos bem a vontade para falar, interagir e principalmente livre expressão ao discutirem o assunto tratado. Sempre os deixávamos a vontade para construírem suas aprendizagens facilitando a criação própria, ou seja:


Ser uma pessoa real, apresentar se tal como é, entrar em relação com o aluno sem ostentar certa aparência ou fachada, encaminha-se para um encontro pessoal, direto com o aluno, encontrando com ele na base de pessoa- a- pessoa, ser uma pessoa inteira, viva, com convicções, com sentimentos, que não se submeteu a um formalismo educacional, tudo isto descreve um professor pessoalmente autêntico. (ABREU e MASETO, 1990 p.34)


            A experiência foi boa pelo fato de não ter tanto contato com crianças de Educação Infantil. São extremamente ativos e encantadores por serem comunicativos. Mas precisam muito de atenção principalmente quando se trata em realizar as atividades propostas.










2- Desenvolvimento



            Tópicos apresentados durante o estágio. Todos foram analisados e organizados, para que no final houvesse reflexões da prática docente. Principalmente reflexões sobre o trabalho desempenhado e objetivos alcançados. A próxima etapa deste trabalho irá abordar os seguintes assuntos:
  • Etapas garantindo a aprendizagem, que irá trazer sobre tudo o que utilizei para garantir a todos os alunos a construção das suas aprendizagens de acordo com o conteúdo passado;
  • Demandas do planejamento, trará tudo o que foi posto no planejamento para realizar a construção do conhecimento;
  • A partir das situações de aprendizagem e não aprendizagem qual o meu papel diante;
·         da matriz curricular e do Projeto Político Pedagógico da Escola; (como relacionei a Matriz curricular e o Projeto Político Pedagógico com as situações);
·         da aprendizagem dos alunos; (como percebi e agi a partir das evidências de aprendizagem e não aprendizagem);
·         da relação com a realidade concreta; (como meu conhecimento, ou falta dele, interferiu na minha ação e na própria aprendizagem dos alunos);
·         da organização e coordenação das propostas na sala a fim de potencializar a aprendizagem (como as escolhas feitas, interferem na aprendizagem ou não dos alunos);
·          na busca pela rede de apoio (se existente na escola) (como me relacionei com todos os recursos e possibilidades a fim de entender e agir no sentido de garantir a aprendizagem dos alunos).




3- Etapas de aprendizagem


            O começo para garantir a aprendizagem dos alunos é preciso ter um bom planejamento e bem elaborado de acordo com o que eles precisam. Para que isso seja válido, para ambos (educador/aluno) foi preciso estabelecer parceria com a professora titular da turma. Ela foi peça fundamental na organização de um bom planejamento.
            Por mais que observamos a turma, ela está presente todos os dias do começo, ao final, do ano. Conhece exatamente como cada um trabalha e reage perante, ao conhecimento apresentado. Também está por dentro do comportamento deles e participação nas aulas. Isso é muito bom, pois nos dá um suporte enorme e confiança, ao sabermos como agir com todos os educandos.
            O planejamento não deve apenas ser bom. Ele deve sempre acrescentar algo aos alunos, para construírem sua aprendizagem. Muitas vezes pode ser repleto de atividades, mas para os alunos não é o suficiente, não irá contemplar nada a eles. O que acaba tornando-se simples, diversas vezes dá certo. O que vem a acrescentar também é o novo. As práticas novas não vistas ainda, ou, modificadas, também, vem ser uma aliada.
            O bom educador sempre busca alternativas cabíveis, para que seus alunos aprendam de forma válida. Este conhecimento adquirido tem que contribuir com o conhecimento e ter algum significado importante. Isso o professor deve estar atento e criar estas situações. O conhecimento prévio deles, também, é fundamental para a elaboração do planejamento. É preciso focar nisso, pois se torna muito importante para eles, o professor usar o conhecimento deles na sala de aula. Chama-se motivação. VASCONCELLOS, define o planejamento como:

“Isto significa que o conteúdo que o professor apresenta precisa ser trabalhado, refletido, re-elaborado, pelo aluno, para se construir em conhecimento dele. Caso contrário, o educando não aprende, podendo, quando muito, apresentar um comportamento condicionado, baseado na memória superficial” (VASCONCELLOS 1992,n,83).





4- Demandas do planejamento


            Para elaborar um bom planejamento é preciso ser feito uma abordagem e sondagem na turma, assim como, foi feito na observação antes de realizar o estágio. Como acima citado, é preciso contar com a ajuda de todos os envolvidos, para esquematizar e elaborar um bom planejamento. Contemplando a todos, mas principalmente aos alunos. Tudo aquilo que é válido, acaba se tornando prazeroso e satisfatório.
            Neste estágio na Educação Infantil, busquei sempre trabalhar o conteúdo de acordo com a realidade deles e o conhecimento prévio. Como trabalhei sobre a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, poucos faziam noção do que se tratava. Aqueles que são mais ativos tinham noção. Mas os outros à medida que as semanas passaram, participavam ativamente de tudo o que foi proposto. Todos adoraram trabalhar sobre a Copa do Mundo.
            Busquei sempre assuntos e temas, que fizessem com que eles pensassem e refletissem sobre o que estávamos trabalhando. Nunca disse que estava certo, ou, errado, todos tinham que tirar e analisar suas próprias respostas e conclusões. Utilizei muito o serviço do “pensar”. É desde pequenos, que temos que realizar esta prática. O pensar não cansa e não faz mal a ninguém. Assim como traz VASCONCELLOS:

“Em função desta situação, tem-se a necessidade de uma tarefa de caráter pedagógico, referente à mobilização para o conhecimento, o que quer dizer que cabe ao educador não apenas apresentar os elementos a serem conhecidos, mas despertar, como frequentemente é necessário, e acompanhar o interesse dos educandos pelo conhecimento. A partir disso, o educando deve construir propriamente o conhecimento, até chegar a elaborar e expressar uma síntese do mesmo”. (VASCONCELLOS, 1992, n.83)

            Trabalhei coordenação fina, motora, sensório motora, motricidade, etc. Deixando-os a vontade para trabalharem, desde que, realizassem as atividades sem forçá-los. O trabalho acabou tornando-se bom e prazeroso, assim como, deve ser na sala de aula. Também fiz trabalhos que os deixassem descobrir e decidirem como fazê-los, no fato de escolherem materiais para realizá-los.
            As atividades foram pensadas no andamento da turma, nada de muito avançado, para não desmotivar ninguém. Mesmo assim, conseguimos trabalhar no nível de todos, sem deixar nenhum sem trabalhar e participar. Para isso que o planejamento serve, para que, possamos utilizar tudo aquilo que pode ser ensinado aos educandos. Também é muito importante a flexibilidade do mesmo. Em um dia podemos planejar uma aula maravilhosa (no nosso entendimento) e de repente surgir outro assunto, que os próprios alunos tragam, o planejamento deve ser flexível e adaptado para a turma. Segundo o autor Libânio:

 “Planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino” (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/conhecimento-previo-esquemas-acao-piaget-621931.shtml)









5- Situações de aprendizagem e não aprendizagem


            A educação vem sofrendo transformações ao passar dos tempos. Algumas melhoras vêm sendo feita, mas não como deveria ser e de acordo como merece. Aqui entra toda essa questão de aprendizagem e não aprendizagem, pelo fato de termos uma educação de uma qualidade não tão boa assim. Culpa do governo e de quem está designado a mantê-la. Não é uma tarefa fácil, mas com todos os recursos que são dados e investidos a educação poderia ser muito melhor.
            A questão destas situações é que se não temos uma educação de boa qualidade não é possível aprimorá-la e qualificá-la. Isso é possível sim, basta investir mais nos próprios educadores que estão nas redes educacionais. Todos eles desde, a parte administrativa, até a de infraestrutura.
            Em relação ao meu estágio trabalhei estas duas situações no planejamento buscando maneiras, através das atividades. Logo após a sua realização avaliei de acordo com o rendimento de cada um, como conseguiram realizar a tarefa. De forma rápida, lenta, de fácil entendimento, de dificuldades maiores, ou, menores, enfim, busquei ser objetiva ao ponto de achar atividades iguais, que todos pudessem realizar e principalmente entender o que estavam fazendo. Não foi fácil, mas consegui respeitar o conhecimento de cada um e como trabalhavam.
            A professora titular foi parceira, ao ponto de, explicar como cada um trabalhava e como reagiam as atividades propostas. Isso foi importantíssimo e válido. Ela já os conhecia, então, consegui me organizar e trabalhar de acordo com as dicas que foram passadas. Esta troca entre nós é que deve acontecer com outros educadores, afim de, qualificar as aulas e garantir um ótimo ensino aos educandos.




5.1- O Projeto Político Pedagógico


O projeto político pedagógico da escola tem como metodologia:


“Compreender o processo de aprendizagem de forma lúdica, respeitando a faixa etária das crianças, proporcionado um ambiente alfabetizador compatível com o seu desenvolvimento, trabalhando a construção do conhecimento a partir da sua realidade, embasado pela teoria do construtivismo sócio-interacionista, isto é, na interação entre o aluno, objeto do conhecimento e  o mundo, mediados pela intervenção pedagógico-didática do professor, oportunizando ao aluno aprendizagem significativa”.(PPP/2012,item 8.5).


            Para trabalhar de acordo com os princípios do PPP, elaborei o plano da forma que está descrito acima. Procurei sempre relacionar as atividades com suas faixas etárias, seus entendimentos, de acordo com a interação deles. Nunca procurei fazer algo, que fosse do meu interesse e sim o deles. Não adiantava passar um conteúdo que não iria acrescentar nada ao conhecimento deles.
            Quando falo de aprendizagem significativa é ela que acrescenta muita qualidade ao conhecimento do aluno. O fato de ser significativo é importantíssimo, pois ficará gravado como válido, para o educando. Não aquela “decoreba”, que muitos fazem. O que eu decoro hoje, amanhã não lembro mais. Cabe ao educador transformar e achar maneiras de construir isso tudo.
            Sabemos que hoje em dia, temos educadores qualificados para fazer isso, mas o mais importante é que muitos gostam do que fazem como profissionais, então, fica mais fácil de construir aprendizagem significativa.
             Outro fator importante é trabalhar os conteúdos necessários, usando como embasamento a realidade em que vivem os alunos. Trazer o cotidiano da vida, para o universo escolar, é uma ferramenta válida, que muitos educadores deveriam utilizar em seus planejamentos. A escola parceira bate muito nesta tecla. A interação objeto/aluno torna-se mais fácil e frequente.


5.2- Aprendizagens dos alunos


            A intenção deste estágio era fazer com que os alunos, aprendessem o que eu estava transmitindo (conteúdos) de forma simples, clara, objetiva e significativa. Sempre procurei realizar todas as atividades, colocando suas vivencias cotidianas e familiares. Busquei sempre deixar o conteúdo ensinado, com algo para ser pensado. O porquê tinha de realizar a atividade da maneira pedida. Também deixei livre, caso achassem outras formas de realizarem as atividades.
            Busquei deixá-los à vontade para criarem, espaço para perguntas, criticas, formas diferenciadas de realização das atividades, enfim, nunca disse que estavam certos, ou, errados. Mas busquei sempre, que refletissem sobre o que estavam fazendo, da forma e do jeito.
            Em relação a aprendizagem deles, ela ocorreu nestas três semanas. Pelo fato de participarem ativamente de tudo o que propomos. Claro que, nem tudo foi perfeito e que chamou a atenção total deles. A Educação Infantil não pode ser repleta de atividades e cobranças. Por mais que são rápidos e muito espertos, às vezes cansam facilmente de realizarem as tarefas. Uma das “táticas”, que utilizei neste estágio foi sempre conversar sobre o que íamos trabalhar.
            Despertar atenção deles e fazer com que eles refletissem sobre o conteúdo trabalhado. Esta foi uma aliada, neste estágio. Em relação a não aprendizagem acho que não teve. Cada um aprendeu do seu jeito e realizou as atividades da melhor maneira possível. Não avaliei e nem julguei como não aprendizagem, e sim, realizado do seu jeito e entendimento. Era perceptível a satisfação deles quando dizíamos que estava correto e bem feito. Alguns deles começavam a “caprichar” (como eles diziam) os trabalhos principalmente nas pinturas. Foi bem gratificante para mim.


 

5.3- Relações com aprendizagem concreta


            No planejamento feito para a educação infantil, busquei sempre relacionar o conteúdo (trabalhei sobre a Copa do Mundo) com o conhecimento que eu tinha. Claro que fiz pesquisas e procurei novidades que eu também não sabia. Mas sempre fui clara e objetiva, para quando eles me questionassem eu saberia responder. Se por acaso surgisse algo que eu não soubesse, juntos iríamos pesquisar.
            Uma falha que percebo entre educador/educando é que o educador, muitas vezes não dá espaço para o aluno questionar e responder ao questionamento. Também encontramos muitos educandos que não interagem nas atividades por preguiça e acomodação. Cabe ao educador buscar formas, para trazer eles para o grande grupo.
            O meu conhecimento prévio foi muito bem aproveitado neste planejamento. Partindo dele comecei a montar e esquematizar o planejamento. Tinha um conhecimento bem abrangente sobre a Copa do Mundo, pois é um conteúdo bom e que estamos vivendo neste momento. Então além dele, tudo está girando em torno desta competição, que vem de quatro em quatro anos. Segundo as visões de PIAGET e AUSUBEL sobre conhecimento prévio:


“Ao enfatizarem aspectos distintos do conhecimento prévio, as visões de Piaget e Ausubel se complementam. Para aprender algo são necessárias estruturas mentais que deem conta de novas complexidades e também conteúdos anteriores que ajudam a assimilar saberes", diz Fernando Becker, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (http://www.autores.com.br/2011051847472/livros/resenhas-/-sinopse/a-importancia-do-planejamento-escolar.html UFRGS).


            O mais interessante disto tudo, é que o nosso País é a sede deste evento mundial, então, fascinou os alunos de um jeito, que eu não imaginava que seria. No começo fiquei um pouco ressabiada, pelo fato deles não gostarem de trabalhar. Mas ainda bem que gostaram e interagiram sobre o assunto. A participação familiar, também foi uma grande aliada.




5.4- Organização e coordenação das propostas na sala de aula


            Quando falamos de escolhas na hora de ensinar, devemos ser cautelosos no sentido de deixar nossos alunos a vontade na hora de construir suas aprendizagens significativas. Uma das opções seria demonstrar o conteúdo trabalho e deixar, que procurem maneiras e formas de realizarem as atividades. Deixar que criem e usem a criatividade.
            O educador não deve ter medo e deixar seu aluno, também, com esse sentimento. É possível elaborar um bom planejamento com ideias deles próprios. Deixar que eles interagissem e refletissem sobre o conteúdo trabalhado. O organizar em grupo é muito mais válido e gratificante.
            O fazer disto acrescenta na aprendizagem significativa do educando. A meu ver não existe escolha boa, ou, ruim. Cabe ao educador estar ciente, de que, ela pode sofrer alterações pelo fato do educando precisar. Facilitando assim, o seu entendimento sobre o conteúdo solicitado.
            Às vezes uma modificação pode trazer inúmeros benefícios ao conhecimento de ambos. A aprendizagem elaborada em conjunto torna-se boa e qualificada. Sem falar no todo desta construção em conjunto.







5.5- Redes de apoio


            A escola onde realizei o estágio sempre procurou da melhor maneira possível, dar os suportes necessários a todos os educandos. Tudo existente ao alcance dela. Nunca deixou de auxiliar familiares, alunos e entorno. Desde a época em que era aluna, a escola já trabalhava em prol de um ensino de qualidade a todos aqueles que faziam parte do universo escolar.
            Na instituição de ensino percebi que, o aluno vem em primeiro lugar, por mais que ela está situada em um local de risco, como já relatamos outras vezes. Ela sempre busca “blindar” seu espaço, para dar conforto e aconchego aqueles que acreditam e querem um futuro melhor e promissor. Este tipo de comportamento acho muito legal, pois muitos alunos preferem estar lá dentro do que em casa, ou, no próprio bairro. Eles sentem-se acolhidos e protegidos.
            Todos os estágios da faculdade realizei nesta escola, pois sempre fui bem recebida e acolhida. Sempre me identifiquei com tudo e com todos. Principalmente com os alunos, independente da série. Os funcionários, também, sempre me receberam bem.
            Os espaços que a escola disponibiliza, nunca tive problema algum de utilizá-los. Pude usar a quadra de esportes, o parquinho, sala de vídeo, aparelho de data show, sala de informática, jogos pedagógicos, enfim, todos disponíveis com o aviso prévio da utilização deles. Todos os recursos em boas condições de serem utilizados. O interessante é que os alunos ajudam muito na conservação de todos estes espaços e equipamentos. Eles têm noção de preservação e que isto tudo, serve para lazer deles próprios.




6- Conclusão


            Mais uma etapa concluída com sucesso, determinação e felicidade. Neste estágio realizado pude perceber o quanto a educação progrediu e ainda pode e tem muitas condições. A partir de tudo aquilo que aprendi no curso, pôde utilizar agora no estágio. Todo o suporte dado foi de grande valia. Os textos, fóruns e atividades foram importantes para a construção de conhecimentos.
            A turma onde realizei o estágio foi maravilhosa em todos os sentidos. Foram participativos, criativos, educados, aprendiam com gosto e dedicação. Sempre o que propôs aceitavam e ainda davam ênfase de como melhorar a atividade passada. Os próprios buscavam maneiras diferenciadas e descobertas feitas por eles, para realizarem as atividades.
            Aprendi muito com eles, principalmente na hora de planejar. Fazer atividades relacionadas com o conhecimento prévio deles e de acordo com a realidade e vivência deles. Eles me ajudaram a perceber como aprendiam e como poderia realizar as atividades. Foi muito bom e acrescentou muito na minha aprendizagem como profissional.
            Por mais que a educação sofra alterações e não seja tão valorizada como merece é com pequenos assim, como a educação infantil, que percebemos a possibilidade de ensinar com amor e dedicação. Eles próprios demonstram isso. Só a interação que eles têm já é o início de um grande ciclo de ensino. Finalizando com FREIRE:

“Educar-se é impregnar de sentido cada momento da vida, cada ato cotidiano”. (http://pensador.uol.com.br/paulo_freire_frases_educacao)



Referências bibliográficas:


Projeto Político Pedagógico: (PPP/2012,item 8.5).

VASCONCELLOS, Celso dis S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de Educação AEC. Brasília: abril de 1992 (n.83)

SITES:



Este artigo foi escrito tendo como base a minha prática docente de estágio no Curso de Licenciatura em Pedagogia/UFPEL-RS. Ele foi realizado em uma turma de  Séries Iniciais numa Escola de Ensino Fundamental da cidade de São Francisco de Paula-RS


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