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domingo, 9 de novembro de 2014

Diálogos sobre gênero, sexualidade e espaço Escolar



INTRODUÇÃO

         O presente artigo ira apresentar o papel da escola como questionadora e como reprodutora da homofobia,  o que na verdade não deveria ter  esta função,  no contexto escolar, e como as mudanças de papeis estão cada vez mais apresentadas em nosso cotidiano, assim  nos educadores devemos trabalhar para desconstruir estes paradigmas que vivenciamos nas escolas. Neste mesmo texto veremos a questão do papel da mulher   diante uma sociedade descriminatoria que as classificam capazes ou não.  Pois  cada ser tem  seu estigma e como enfrentar eles diantes de tantos preconceitos.
Diálogos sobre gênero, sexualidade e espaço Escolar



A vida como ela é
           Como vimos nos presentes textos estudados, percebemos como esta questão de diferenças se faz muito atual em nosso cotidiano, em todos os lugares, pois a questão é que a sociedade padroniza o papel do homem, a função da mulher, como o que a mesma deve fazer ou ser, e a questão da sexualidade que somente é certo o homem que é heterossexual, sabemos que isto é irreal nos tempos de hoje, foge muito a dita normalidade que os padrões éticos, que são impostos pela sociedade em que vivemos, e com isso consequentemente seguimos estes padrões, pois vivenciamos deste cedo.
Mostra-se uma sociedade feliz e certa aquela que atende estes padrões, como cansamos de ver nos comercias de tevê, onde os esteriotipos de família e margarina, com papai, mamãe e filhos. Estes tipos de famílias vêm mudando muito, as famílias na sua grande maioria são compostas por cidadãos que dispõe de vários papeis, assim como uma mãe que tem que fazer o papel de pai e mãe, mas hoje temos avos que fazem esse papel, temos pai que criam seus filhos sozinhos, pois, a vida lhes pregou uma peça, ou uma família em que se duas mães, ou dois pais, assim como temos a família tradicional, então podemos ver que a pluralidade é muito grande e é preciso saber lidar com elas, e esse ensinamento vamos adquirir ao longo de nossas vivencias. Pois a grande maioria se julga certa, porque tem uma família padrão, mas será que essa família esta sempre intacta dos olhares dos outros. Claro que antigamente não se via tantas pluralidades neste sentido, mas na realidade era tudo no escuro, hoje não tudo esta as claras para que quiser ver. Mas me pergunto quem disse que isso ou aquilo esta certo, por que uma família que tem duas mães pode ser considerada errada e sofrerem preconceitos de uma sociedade hipócrita, pois se essas mães sustem seus filhos com dignidade pagam seus impostos como qualquer outra família dita normal, penso que nossa sociedade tem muito que aprender para em um futuro longínquo essas mudanças acontecerem. Pois sabemos que estes preconceitos já vêm deste a idade mais tenra de nossas vidas, e esses métodos precisam ser mudados, e essa mudança devera acontecer em nós adultos, para assim começarmos a trabalhar nossas crianças na escola. Assim como nos diz no texto “A escola como questionadora de um comportamento homofóbico:”
¨os processos de discriminação costumam ter. na sociedade ocidental, uma sutileza que dificulta sua identificação. Eles se encontram, muitas vezes nas entrelinhas dos discursos, nas rotinas, nos costumes, perpetua-se nas relações sociais uma tática silenciosa tão poderosa que faz com que esses processos pareçam naturais. ¨(CANDU.2003,pag.29).
Escola lugar de pluralidades
            A PLURADRIDADE é um fato verídico que nos educadores lidamos em nosso dia a dia, e estas múltiplas diferenças são em todos os sentidos, como vimos é muito presente estas questões na vida escolar de nossos educandos, assim como nos fala o texto alguns sujeitos sofrem algum estigma seja por sua cor, sua posição social ou sua sexualidade, e a partir dai começa uma luta na sua vida escolar para ser aceito pela sociedade como um ser anormal, e penso como esse sujeito sofre com essas inquietações, de como ele tem que se policiar para que o grande público não perceba seu estigma, e se pensarmos nisso é uma situação muito triste, acredito que nos todos já sofremos algum tipo e preconceito e com certeza esse sofrimento aconteceu onde? Na escola, sim, pois lá a vida te mostra que terás que lidar, e certamente não é uma tarefa fácil de lidar, como diz Paulo Freire, (1987, pag.17):
“quem melhor que os oprimidos, se encontrará prepara o para entender o significado terrível de uma sociedade opressora? Quem sentira melhor que eles, os efeitos da opressão? Quem sentira melhor que ele, os efeitos da opressão? quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade da libertação.” 

                        Então penso que nos como indivíduos pensantes devemos sempre nos colocar do outro, para assim podermos assimilar o que o outro sente, brinco sempre que o homem tem que ser muito macho para assumir sua posição sexual em uma sociedade tão preconceituosa, não sei se teria coragem de assumir minha homossexualidade, diante de tantos julgamentos.
Penso que deve ser uma luta interior muito grande, nesses indivíduos que tem seu estigma a ser revelado. Então a escola deveria trabalhar muito mais, estas questões de heterogeneidades que existem na mesma. Pois sabemos que é lá que tudo começa, e esse trabalho não será fácil, mas temos que começar, buscando mecanismos para integrar nossos educandos em uma sociedade mais justa e igualitária para com todos. Assim como nós, também precisamos nos reeducar para banir de nossos pensamentos e de nossas práticas as formas de preconceitos que estão impregnadas em nossas atitudes.

Conclusão
         Sendo assim a escola tem o dever de transformar nossas crianças em sujeitos sem preconceitos, podemos obter algumas mudanças com simples trocas, como formar filas, meninos e meninas, por que não podem formar uma fila só, na educação infantil isso já acontece, mas no ensino fundamental a coisa já muda de figura, os educadores começam a separar meninos das meninas, assim como os brinquedos porque todos não podem brincar com brinquedos diversos, por que formalizar esse é brinquedo de menino aquele é de menina, essas nomenclaturas já é um começo para futuros preconceitos que se farão ao longo dos anos nas crianças, ira permanecer na escola. Sendo assim precisamos nos conscientizar que se faz necessário trabalharmos em nossas atividades programadas as questões de gênero e sexualidade, pra assim podermos dar conta de formamos cidadão justos e sem preconceitos, é necessário fazer com que estes seres sejam capazes de respeitar as diferenças que existem dentro de uma sociedade, e penso que a escola tem um papel fundamental nesta etapa da vida de nossos educandos.








Referencias Bibliográficas:

LOURO, Guacira Lopes. “Currículo, gênero e sexualidade: o “normal”, o “diferente” e o Excêntrico”. In: LOURO, Guacira Lopes. NECKEL, Jane FELIPE. GOELLNER, Silvana Vilodre. Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 3ª ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
FACCO, Lúcia. A escola como questionadora de um currículo homofóbico. In: SILVA, Joseli Maria. SILVA, Augusto Cesar Pinheiro da. (org) Espaço, gênero e poder: conectando fronteiras. Ponta Grossa, Toda palavra. 2011. 


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