Depois da teoria vem a prática
Cristina Silva de Souza
Resumo
Este
relatório irá abordar o assunto sobre a experiência docente de estágio que o
curso de Licenciatura em Pedagogia oferta, onde realizei o estágio na Educação
Infantil, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Monsenhor Armando Teixeira.
Foi realizado com uma turma com faixa etária entre 5 à 6 anos. Muitos deles com vivência escolar,
poucos que não tiveram essa experiência anteriormente. Uma turma mais
equilibrada no sentido de aprendizagem. Espertos, ativos, comunicativos e
interessados para conhecer o novo. Tudo o que foi apresentado de novo, os
fascinou totalmente.
Palavras-chave: Educação,
formação, planejamento e ensino.
A experiência docente de
estágio foi ótima e válida para a minha formação como futura educadora. A turma
foi maravilhosa e dedicada, aprendi bastante com esses pequenos que são rápidos
e um pouco agitados. Este trabalho irá abordar as experiências que tive com
eles, desde a observação que foi diferente, assim como, a prática em sala de
aula, como professora da turma, nestas três semanas, que foram ótimas e
especiais.
O estágio foi realizado em dupla
novamente com a colega Gessimara. O lado bom de fazer o estágio em dupla é que
podemos atender as necessidades das crianças, pois a atenção é dupla. Eles
adoraram ter duas professoras dando aula e a professora titular junto na sala.
As atividades que realizamos foram todas de acordo com o que necessitavam. Tudo
de acordo com o que observamos e o que a professora parceira nos falou, para
passarmos a eles. Deixamos todos bem a vontade para falar, interagir e
principalmente livre expressão ao discutirem o assunto tratado. Sempre os
deixávamos a vontade para construírem suas aprendizagens facilitando a criação
própria, ou seja:
“Ser uma
pessoa real, apresentar se tal como é, entrar em relação
com o
aluno sem ostentar certa aparência ou fachada, encaminha-se
para um
encontro pessoal, direto com o aluno, encontrando com ele
na base
de pessoa- a- pessoa,
ser uma pessoa inteira, viva, com convicções, com sentimentos, que
não se submeteu a um formalismo educacional, tudo isto descreve
um professor pessoalmente autêntico. (ABREU e MASETO, 1990
p.34)
A experiência foi boa pelo fato de
não ter tanto contato com crianças de Educação Infantil. São extremamente
ativos e encantadores por serem comunicativos. Mas precisam muito de atenção
principalmente quando se trata em realizar as atividades propostas.
2- Desenvolvimento
Tópicos apresentados durante o
estágio. Todos foram analisados e organizados, para que no final houvesse
reflexões da prática docente. Principalmente reflexões sobre o trabalho
desempenhado e objetivos alcançados. A próxima etapa deste trabalho irá abordar
os seguintes assuntos:
- Etapas garantindo a aprendizagem, que irá trazer sobre tudo o que utilizei para garantir a todos os alunos a construção das suas aprendizagens de acordo com o conteúdo passado;
- Demandas do planejamento, trará tudo o que foi posto no planejamento para realizar a construção do conhecimento;
- A partir das situações de aprendizagem e não aprendizagem qual o meu papel diante;
·
da matriz curricular e do Projeto Político
Pedagógico da Escola; (como relacionei a Matriz curricular e o Projeto Político
Pedagógico com as situações);
·
da aprendizagem dos alunos; (como percebi e agi a
partir das evidências de aprendizagem e não aprendizagem);
·
da relação com a realidade concreta; (como meu
conhecimento, ou falta dele, interferiu na minha ação e na própria aprendizagem
dos alunos);
·
da organização e coordenação das propostas na sala
a fim de potencializar a aprendizagem (como as escolhas feitas, interferem na
aprendizagem ou não dos alunos);
·
na busca
pela rede de apoio (se existente na escola) (como me relacionei com todos os
recursos e possibilidades a fim de entender e agir no sentido de garantir a
aprendizagem dos alunos).
3- Etapas de aprendizagem
O começo para garantir a
aprendizagem dos alunos é preciso ter um bom planejamento e bem elaborado de
acordo com o que eles precisam. Para que isso seja válido, para ambos
(educador/aluno) foi preciso estabelecer parceria com a professora titular da
turma. Ela foi peça fundamental na organização de um bom planejamento.
Por mais que observamos a turma, ela
está presente todos os dias do começo, ao final, do ano. Conhece exatamente
como cada um trabalha e reage perante, ao conhecimento apresentado. Também está
por dentro do comportamento deles e participação nas aulas. Isso é muito bom,
pois nos dá um suporte enorme e confiança, ao sabermos como agir com todos os
educandos.
O planejamento não deve apenas ser
bom. Ele deve sempre acrescentar algo aos alunos, para construírem sua
aprendizagem. Muitas vezes pode ser repleto de atividades, mas para os alunos
não é o suficiente, não irá contemplar nada a eles. O que acaba tornando-se
simples, diversas vezes dá certo. O que vem a acrescentar também é o novo. As
práticas novas não vistas ainda, ou, modificadas, também, vem ser uma aliada.
O bom educador sempre busca
alternativas cabíveis, para que seus alunos aprendam de forma válida. Este
conhecimento adquirido tem que contribuir com o conhecimento e ter algum
significado importante. Isso o professor deve estar atento e criar estas
situações. O conhecimento prévio deles, também, é fundamental para a elaboração
do planejamento. É preciso focar nisso, pois se torna muito importante para
eles, o professor usar o conhecimento deles na sala de aula. Chama-se
motivação. VASCONCELLOS, define o planejamento como:
“Isto
significa que o conteúdo que o professor apresenta precisa ser trabalhado,
refletido, re-elaborado, pelo aluno, para se construir em conhecimento dele.
Caso contrário, o educando não aprende, podendo, quando muito, apresentar um
comportamento condicionado, baseado na memória superficial” (VASCONCELLOS
1992,n,83).
4- Demandas do planejamento
Para elaborar um bom planejamento é
preciso ser feito uma abordagem e sondagem na turma, assim como, foi feito na
observação antes de realizar o estágio. Como acima citado, é preciso contar com
a ajuda de todos os envolvidos, para esquematizar e elaborar um bom
planejamento. Contemplando a todos, mas principalmente aos alunos. Tudo aquilo
que é válido, acaba se tornando prazeroso e satisfatório.
Neste estágio na Educação Infantil,
busquei sempre trabalhar o conteúdo de acordo com a realidade deles e o
conhecimento prévio. Como trabalhei sobre a Copa do Mundo de 2014 no Brasil,
poucos faziam noção do que se tratava. Aqueles que são mais ativos tinham noção.
Mas os outros à medida que as semanas passaram, participavam ativamente de tudo
o que foi proposto. Todos adoraram trabalhar sobre a Copa do Mundo.
Busquei sempre assuntos e temas, que
fizessem com que eles pensassem e refletissem sobre o que estávamos trabalhando.
Nunca disse que estava certo, ou, errado, todos tinham que tirar e analisar
suas próprias respostas e conclusões. Utilizei muito o serviço do “pensar”. É
desde pequenos, que temos que realizar esta prática. O pensar não cansa e não
faz mal a ninguém. Assim como traz VASCONCELLOS:
“Em
função desta situação, tem-se a necessidade de uma tarefa de caráter
pedagógico, referente à mobilização para o conhecimento, o que quer dizer que
cabe ao educador não apenas apresentar os elementos a serem conhecidos, mas despertar,
como frequentemente é necessário, e acompanhar o interesse dos educandos pelo
conhecimento. A partir disso, o educando deve construir propriamente o
conhecimento, até chegar a elaborar e expressar uma síntese do mesmo”.
(VASCONCELLOS, 1992, n.83)
Trabalhei coordenação fina, motora,
sensório motora, motricidade, etc. Deixando-os a vontade para trabalharem,
desde que, realizassem as atividades sem forçá-los. O trabalho acabou
tornando-se bom e prazeroso, assim como, deve ser na sala de aula. Também fiz
trabalhos que os deixassem descobrir e decidirem como fazê-los, no fato de
escolherem materiais para realizá-los.
As atividades foram pensadas no
andamento da turma, nada de muito avançado, para não desmotivar ninguém. Mesmo
assim, conseguimos trabalhar no nível de todos, sem deixar nenhum sem trabalhar
e participar. Para isso que o planejamento serve, para que, possamos utilizar
tudo aquilo que pode ser ensinado aos educandos. Também é muito importante a
flexibilidade do mesmo. Em um dia podemos planejar uma aula maravilhosa (no
nosso entendimento) e de repente surgir outro assunto, que os próprios alunos
tragam, o planejamento deve ser flexível e adaptado para a turma. Segundo o
autor Libânio:
“Planejamento escolar é uma tarefa docente que
inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e
coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação
no decorrer do processo de ensino” (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/conhecimento-previo-esquemas-acao-piaget-621931.shtml)
5- Situações de aprendizagem e não aprendizagem
A educação vem sofrendo
transformações ao passar dos tempos. Algumas melhoras vêm sendo feita, mas não
como deveria ser e de acordo como merece. Aqui entra toda essa questão de
aprendizagem e não aprendizagem, pelo fato de termos uma educação de uma
qualidade não tão boa assim. Culpa do governo e de quem está designado a
mantê-la. Não é uma tarefa fácil, mas com todos os recursos que são dados e
investidos a educação poderia ser muito melhor.
A questão destas situações é que se
não temos uma educação de boa qualidade não é possível aprimorá-la e qualificá-la. Isso é possível sim, basta investir
mais nos próprios educadores que estão nas redes educacionais. Todos eles
desde, a parte administrativa, até a de infraestrutura.
Em relação ao meu estágio trabalhei
estas duas situações no planejamento buscando maneiras, através das atividades.
Logo após a sua realização avaliei de acordo com o rendimento de cada um, como
conseguiram realizar a tarefa. De forma rápida, lenta, de fácil entendimento,
de dificuldades maiores, ou, menores, enfim, busquei ser objetiva ao ponto de
achar atividades iguais, que todos pudessem realizar e principalmente entender
o que estavam fazendo. Não foi fácil, mas consegui respeitar o conhecimento de
cada um e como trabalhavam.
A professora titular foi parceira,
ao ponto de, explicar como cada um trabalhava e como reagiam as atividades
propostas. Isso foi importantíssimo e válido. Ela já os conhecia, então, consegui
me organizar e trabalhar de acordo com as dicas que foram passadas. Esta troca
entre nós é que deve acontecer com outros educadores, afim de, qualificar as
aulas e garantir um ótimo ensino aos educandos.
5.1- O Projeto Político Pedagógico
O projeto político pedagógico da escola
tem como metodologia:
“Compreender o processo de aprendizagem de forma lúdica, respeitando a
faixa etária das crianças, proporcionado um ambiente alfabetizador compatível
com o seu desenvolvimento, trabalhando a construção do conhecimento a partir da
sua realidade, embasado pela teoria do construtivismo sócio-interacionista,
isto é, na interação entre o aluno, objeto do conhecimento e o mundo,
mediados pela intervenção pedagógico-didática do professor, oportunizando ao
aluno aprendizagem significativa”.(PPP/2012,item 8.5).
Para trabalhar de acordo com os princípios do PPP, elaborei o plano da forma que
está descrito acima. Procurei sempre relacionar as atividades com suas faixas
etárias, seus entendimentos, de acordo com a interação deles. Nunca procurei
fazer algo, que fosse do meu interesse e sim o deles. Não adiantava passar um
conteúdo que não iria acrescentar nada ao conhecimento deles.
Quando falo de aprendizagem significativa
é ela que acrescenta muita qualidade ao conhecimento do aluno. O fato de ser
significativo é importantíssimo, pois ficará gravado como válido, para o
educando. Não aquela “decoreba”, que muitos fazem. O que eu decoro hoje, amanhã
não lembro mais. Cabe ao educador transformar e achar maneiras de construir
isso tudo.
Sabemos que hoje em dia, temos
educadores qualificados para fazer isso, mas o mais importante é que muitos
gostam do que fazem como profissionais, então, fica mais fácil de construir
aprendizagem significativa.
Outro fator importante é trabalhar os
conteúdos necessários, usando como embasamento a realidade em que vivem os
alunos. Trazer o cotidiano da vida, para o universo escolar, é uma ferramenta
válida, que muitos educadores deveriam utilizar em seus planejamentos. A escola
parceira bate muito nesta tecla. A interação objeto/aluno torna-se mais fácil e
frequente.
5.2- Aprendizagens dos alunos
A intenção deste estágio era fazer
com que os alunos, aprendessem o que eu estava transmitindo (conteúdos) de
forma simples, clara, objetiva e significativa. Sempre procurei realizar todas
as atividades, colocando suas vivencias cotidianas e familiares. Busquei sempre
deixar o conteúdo ensinado, com algo para ser pensado. O porquê tinha de
realizar a atividade da maneira pedida. Também deixei livre, caso achassem
outras formas de realizarem as atividades.
Busquei deixá-los à vontade para
criarem, espaço para perguntas, criticas, formas diferenciadas de realização
das atividades, enfim, nunca disse que estavam certos, ou, errados. Mas busquei
sempre, que refletissem sobre o que estavam fazendo, da forma e do jeito.
Em
relação a aprendizagem deles, ela ocorreu nestas três semanas. Pelo fato de
participarem ativamente de tudo o que propomos. Claro que, nem tudo foi
perfeito e que chamou a atenção total deles. A Educação Infantil não pode ser
repleta de atividades e cobranças. Por mais que são rápidos e muito espertos,
às vezes cansam facilmente de realizarem as tarefas. Uma das “táticas”, que
utilizei neste estágio foi sempre conversar sobre o que íamos trabalhar.
Despertar atenção deles e fazer com
que eles refletissem sobre o conteúdo trabalhado. Esta foi uma aliada, neste
estágio. Em relação a não aprendizagem acho que não teve. Cada um aprendeu do
seu jeito e realizou as atividades da melhor maneira possível. Não avaliei e
nem julguei como não aprendizagem, e sim, realizado do seu jeito e
entendimento. Era perceptível a satisfação deles quando dizíamos que estava
correto e bem feito. Alguns deles começavam a “caprichar” (como eles diziam) os
trabalhos principalmente nas pinturas. Foi bem gratificante para mim.
5.3- Relações com aprendizagem concreta
No planejamento feito para a
educação infantil, busquei sempre relacionar o conteúdo (trabalhei sobre a Copa
do Mundo) com o conhecimento que eu tinha. Claro que fiz pesquisas e procurei novidades
que eu também não sabia. Mas sempre fui clara e objetiva, para quando eles me
questionassem eu saberia responder. Se por acaso surgisse algo que eu não
soubesse, juntos iríamos pesquisar.
Uma falha que percebo entre
educador/educando é que o educador, muitas vezes não dá espaço para o aluno
questionar e responder ao questionamento. Também encontramos muitos educandos
que não interagem nas atividades por preguiça e acomodação. Cabe ao educador
buscar formas, para trazer eles para o grande grupo.
O meu conhecimento prévio foi muito
bem aproveitado neste planejamento. Partindo dele comecei a montar e
esquematizar o planejamento. Tinha um conhecimento bem abrangente sobre a Copa
do Mundo, pois é um conteúdo bom e que estamos vivendo neste momento. Então
além dele, tudo está girando em torno desta competição, que vem de quatro em
quatro anos. Segundo as visões de PIAGET e AUSUBEL sobre conhecimento prévio:
“Ao
enfatizarem aspectos distintos do conhecimento prévio, as visões de Piaget e
Ausubel se complementam. Para aprender algo são necessárias estruturas mentais
que deem conta de novas complexidades e também conteúdos anteriores que ajudam
a assimilar saberes", diz Fernando Becker, professor da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (http://www.autores.com.br/2011051847472/livros/resenhas-/-sinopse/a-importancia-do-planejamento-escolar.html
UFRGS).
O mais interessante disto tudo, é
que o nosso País é a sede deste evento mundial, então, fascinou os alunos de um
jeito, que eu não imaginava que seria. No começo fiquei um pouco ressabiada,
pelo fato deles não gostarem de trabalhar. Mas ainda bem que gostaram e
interagiram sobre o assunto. A participação familiar, também foi uma grande
aliada.
5.4- Organização e coordenação das propostas na sala de aula
Quando falamos de escolhas na hora
de ensinar, devemos ser cautelosos no sentido de deixar nossos alunos a vontade
na hora de construir suas aprendizagens significativas. Uma das opções seria
demonstrar o conteúdo trabalho e deixar, que procurem maneiras e formas de
realizarem as atividades. Deixar que criem e usem a criatividade.
O educador não deve ter medo e
deixar seu aluno, também, com esse sentimento. É possível elaborar um bom
planejamento com ideias deles próprios. Deixar que eles interagissem e refletissem
sobre o conteúdo trabalhado. O organizar em grupo é muito mais válido e
gratificante.
O fazer disto acrescenta na aprendizagem
significativa do educando. A meu ver não existe escolha boa, ou, ruim. Cabe ao
educador estar ciente, de que, ela pode sofrer alterações pelo fato do educando
precisar. Facilitando assim, o seu entendimento sobre o conteúdo solicitado.
Às vezes uma modificação pode trazer
inúmeros benefícios ao conhecimento de ambos. A aprendizagem elaborada em
conjunto torna-se boa e qualificada. Sem falar no todo desta construção em
conjunto.
5.5- Redes de apoio
A escola onde realizei o estágio
sempre procurou da melhor maneira possível, dar os suportes necessários a todos
os educandos. Tudo existente ao alcance dela. Nunca deixou de auxiliar
familiares, alunos e entorno. Desde a época em que era aluna, a escola já
trabalhava em prol de um ensino de qualidade a todos aqueles que faziam parte
do universo escolar.
Na instituição de ensino percebi
que, o aluno vem em primeiro lugar, por mais que ela está situada em um local
de risco, como já relatamos outras vezes. Ela sempre busca “blindar” seu
espaço, para dar conforto e aconchego aqueles que acreditam e querem um futuro
melhor e promissor. Este tipo de comportamento acho muito legal, pois muitos
alunos preferem estar lá dentro do que em casa, ou, no próprio bairro. Eles
sentem-se acolhidos e protegidos.
Todos os estágios da faculdade
realizei nesta escola, pois sempre fui bem recebida e acolhida. Sempre me
identifiquei com tudo e com todos. Principalmente com os alunos, independente
da série. Os funcionários, também, sempre me receberam bem.
Os espaços que a escola disponibiliza,
nunca tive problema algum de utilizá-los. Pude usar a quadra de esportes, o
parquinho, sala de vídeo, aparelho de data show, sala de informática, jogos
pedagógicos, enfim, todos disponíveis com o aviso prévio da utilização deles.
Todos os recursos em boas condições de serem utilizados. O interessante é que
os alunos ajudam muito na conservação de todos estes espaços e equipamentos.
Eles têm noção de preservação e que isto tudo, serve para lazer deles próprios.
6- Conclusão
Mais uma etapa concluída com
sucesso, determinação e felicidade. Neste estágio realizado pude perceber o
quanto a educação progrediu e ainda pode e tem muitas condições. A partir de
tudo aquilo que aprendi no curso, pôde utilizar agora no estágio. Todo o
suporte dado foi de grande valia. Os textos, fóruns e atividades foram
importantes para a construção de conhecimentos.
A turma onde realizei o estágio foi
maravilhosa em todos os sentidos. Foram participativos, criativos, educados,
aprendiam com gosto e dedicação. Sempre o que propôs aceitavam e ainda davam
ênfase de como melhorar a atividade passada. Os próprios buscavam maneiras
diferenciadas e descobertas feitas por eles, para realizarem as atividades.
Aprendi muito com eles,
principalmente na hora de planejar. Fazer atividades relacionadas com o
conhecimento prévio deles e de acordo com a realidade e vivência deles. Eles me
ajudaram a perceber como aprendiam e como poderia realizar as atividades. Foi
muito bom e acrescentou muito na minha aprendizagem como profissional.
Por mais que a educação sofra
alterações e não seja tão valorizada como merece é com pequenos assim, como a
educação infantil, que percebemos a possibilidade de ensinar com amor e
dedicação. Eles próprios demonstram isso. Só a interação que eles têm já é o
início de um grande ciclo de ensino. Finalizando com FREIRE:
“Educar-se
é impregnar de sentido cada momento da vida, cada ato cotidiano”. (http://pensador.uol.com.br/paulo_freire_frases_educacao)
Referências bibliográficas:
Projeto Político Pedagógico: (PPP/2012,item 8.5).
VASCONCELLOS, Celso dis S. Metodologia Dialética em Sala de Aula.
In: Revista de Educação AEC. Brasília:
abril de 1992 (n.83)
SITES:
Este artigo foi escrito tendo como base a minha prática docente de estágio no Curso de Licenciatura em Pedagogia/UFPEL-RS. Ele foi realizado em uma turma de Séries Iniciais numa Escola de Ensino Fundamental da cidade de São Francisco de Paula-RS
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